quinta-feira, 28 de junho de 2007

Jornalistas II

No final do programa "Quadratura do Círculo" de ontem, foi lançado para a mesa a questão de José Berardo, o Joe. De se ter tornado, num ápice, manchete em todo o que é jornal. Mais, ouvido sobre tudo e mais alguma coisa. Disse-me alguém que Joe é um género de Alberto João Jardim, por ser buçal. A minha vénia a AJJ. Joe Berardo junto a Jardim é um aprendiz. O presidente da RAM tem um estilo próprio, que pode ser contestado, mas que é dele. É uma pessoa interessante, culta e inteligente. Pelas declarações que Berardo teima em fazer... não há comparação.
Isto para dizer, tal como no programa da SIC-N, atribuo este excesso de visibilidade à minha ex-classe. Haja "sangue", futebol e tricas que a "malta" não falha. E ainda falam de censura!

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Jornalistas

Vozes insuspeitas (?) ligadas ao jornalismo português vociferam contra as alterações ao Estatuto que este Governo vai imprimir. Concordo. Mas de quem é a culpa deste estado de coisas a que chegou o nosso jornalismo? De quem é a culpa pelo mau (quase péssimo) jornalismo que se pratica em quase todas as publicações? De quem é a culpa pela miscelânea entre a Imprensa e o mundo dos negócios, dos grandes interesses? De quem é a culpa pela existência de jovens jornalistas que se submetem a ditames quase ditatoriais nas redacções? De quem é a culpa pela manutenção de recibos verdes "ad eternum"?

A profissão vive actualmente numa selva, onde convivem interesses privados, financeiros e onde existe pouco sentido de serviço público. E de quem é a culpa? Fica no ar a pergunta.


Enquanto se discute e brada contra o Estatuto, quem já teve a coragem de se "chegar à frente" e dizer que é necessário uma instituição credível que represente os jornalistas? Quem é que diz abertamente que se cometem autênticos ataques à liberdade de expressão dentro das... redacções? Quem é que já veio dizer que há contractos de um mês para os estagiários? Parem, escutem e vejam bem se Santos Silva tem ou não alguma razão?

domingo, 24 de junho de 2007

Conta-me (onde)?

Parece que a RTP se prepara para mandar "Conta-me como foi" para as calendas. Tenho pena, sinceramente. Julgo a série bem razoável e com algumas boas interpretações. O argumento é muito interessante e mostra-nos uma realidade social, económica, religiosa de que ainda me lembro bem..., da dureza social em que muitos viviam, quando a herança do "Botas" ainda imperava. A ver vamos o que ditam os números crueis das audiências!

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Hipocrates(ias)

Alguém acredita que a consciência ético-religiosa de muitos médicos, os objectores, impende-os de realizar abortos em clínicas privadas? O tema é efectivamente delicado, mas porque será que nas "privadas" tudo é tão simples? Acreditam no Pai Natal?
«A minha liberdade acaba, quando começa a do outro»...! «(....) atirem a primeira pedra».

quinta-feira, 21 de junho de 2007

O Verão


«Estás no verão,
num fio de repousada água, nos espelhos perdidos sobre
a duna.
Estás em mim,
nas obscuras algas do meu nome e à beira do nome
pensas:
teria sido fogo, teria sido ouro e todavia é pó(...)

José Agostinho Baptista

Finalmente céu azul. Bem vindo!

Pobreza franciscana - os nosso media


Na minha terra costuma-se usar muito esta expressão: «isto é de uma pobreza franciscana». Nunca como agora os media do "rectângulo" se entretêm com a designada espuma do dia, com a boçalidade, com o trivial. Os meus ex-camaradas (re)descobriram o José Manuel Rodrigues Berardo. Desculpem, o Joe! Aqueles que se ofendem por tudo e por nada, que não gostam de ser criticados, muitos deles autênticas virgens imaculadas, seríssimos, encontraram no Joe a fonte de toda a notícia: ele é BCP, ele é CMVM, ele é Benfica... Bolas, o Joe é do Benfica. Isso vende. E ainda por cima o malandreco do Joe, meu conterrâneo por sinal (daí o José), mandou o "nosso" Rui Costa para aquele lugar tão feio...

E não é que o Joe é capa em tudo o que é jornal? No JN, no DN, no CM, na "arrastada" Visão, na sensaborona Sábado. Mas, pergunto, há alguma coisa de novo sobre a Terra, trazida pelo Joe?

Sinceramente já enoja. Continuam a ir atrás do óbvio, do fácil (concordo em pleno com Pacheco Pereira). Já agora mais duas notas: sabem que o Joe vai ser capa da prestigiada Time?

Como madeirense sinto-me traído pelo Joe: e o nosso Marítimo?

Tudo isto é ridículo (o homem vem de vermelho, mas veste-se de preto para o boneco...) Meus amigos, pior é impossível. E depois, admirem-se quando se fala de "sarjeta". Nunca fez tanto sentido!


Nota: tudo o que afirmei insere-se no "eventualmente", no "aparentemente". Eu não afirmei objectivamente. Não cruzei a informação.


Foto: DR

terça-feira, 19 de junho de 2007

UE


Será que alguém sabe o que está em causa na presidência da UE?

Os debates (?) até agora realizados satisfazem? Para mim têm sido enfadonhos, cinzentos, do género: temos de levar com isto, temos de organizar...
Será que os portugueses, a maioria, sabe quantos países fazem sequer parte da UE?

Os nossos políticos têm de aprender, em termos internacionais, a decifrar bem as mensagens. A nossa política externa, salvo raras excepções, continua muito envolta em linguagem de chancelaria. Eu gosto do Luís Amado e sei que ele sabe do assunto. É inteligente. Mas tem também muito low profile. É político de gabinete e não de massas. Precisa de encontrar alguém, quem sabe o Lobo Antunes, que explique melhor o que se vai passando.
Caso contrário e, uma vez mais, a UE vai passar ao lado!

segunda-feira, 18 de junho de 2007

O Norte em geral



Será que alguém acredita na defesa que Pinto da Costa faz de si próprio, no jornal Público de hoje?

«Há uma perseguição ao Norte em geral», diz. Que pérola. Onde isto já vai. Uma vez mais os media, desta feito, o Público (que vem decaindo há muito) dá (?) espaço, e que espaço, para Pinto da Costa se defender. O que deveria acontecer em tribunal, com a serenidade própria, acontece nos jornais...Lamentável! Até onde vai a caça às vendas? Atenção, tudo o que disse atrás insere-se no jargão tão habitual: alegadamente. Nada do que escrevi são afirmações convictas. Eventualmente...!
Foto: DR

Cor de chumbo


1)Desde pequenino sempre detestei o céu cor de chumbo. Lá na ilha, os mais velhos afirmam que é causador de mau-humor, de dores de cabeça, "nervos", enfim um rol de maleitas. Pensando bem até se encontra razão nas sábias palavras dos mais idosos. É sobejamento irritante ver-se claridade por detrás destas nuvens cinzentas, carregadas. Detesto-as. Mexem comigo. Começo, efectivamente, a arreliar-me com a "dança" do clima. Talvez esta cor ordinária seja reflexo do momento (político-social) em que vivemos. Não se sabe bem o que vem por aí. Até quando seremos assim?

2)Este governo intensifica as suspeitas que sobre ele vêm recaindo: é autoritário, liberal, egocêntrico. Julgo que se começa a assistir ao que poderá ser a decadência do "sócratismo"... Sócrates não é Guterres, mas este último tem uma característica que os portugueses adoram: sabe vitimizar-se, é "calimero"... e o estado de graça durou, durou...

domingo, 10 de junho de 2007

Zezinha, Lino e a sarjeta


Três pensamentos:

1. Lá continua a Zezinha nos media, a justificar, a aconselhar, a colocar-se em bicos... Ó minha senhora vá a votos, para ver o que vale. Isso de ser ex de quase tudo começa a enojar. E não lhe dá credibilidade. Quem se candidata a fazer mais uma entrevista?

2. Os media continuam a repisar no deserto de Mário Lino. Que enjoo. Que falta de imaginação. Arranjem outra. Investiguem. Pois, dá mais trabalho!

3. O ex-intelectual da política, da sociologia (como era apresentado pela grandes figuras da nossa Democracia, lembram-se) começa a ter, para mim, razão: não haverá muito jornalismo de sarjeta por aí?

(Não se ofendam ex-camaradas, nem se armem em virgens recalcadas. Pensem um pouco, apenas).

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Na cauda, sempre


Só nos faltava esta: retirarem-nos os benefícios fiscais inerentes a algumas despesas de saúde, como TAC, radiografias, etc. Diz-nos um grupo de sábios (?) que é assim na Europa! Mais: que o nosso sistema é muito "gentil" nas questões fiscais? Eu não me importaria que o Estado me disponibilizasse os impostos que pago para a saúde. O que eu faria... Já agora: quando acabam com essa da "Europa"? Ou então sejam mais acertivos: estivemos, estamos e continuaremos na... cauda da dita!

Sempre actuais, meu caro O' Neil


«País em que qualquer palerma diz, não, não é para mim este país».

quarta-feira, 6 de junho de 2007

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