domingo, 30 de março de 2008

Terramoto de Jaime Gama

O presidente da Assembleia da República foi à Madeira provocar um ataque de nervos aos socialistas madeirenses. Não é que o "peixe de águas profundas", como disse Mário Soares acerca de Jaime Gama ousou dizer alto e em bom som, que a Madeira é uma terra "democrática" e um exemplo de desenvolvimento. Com Jardim a assistir, atónito. Gama, que citando Soares mais uma vez, "não guarda muita consideração pelos amigos", rasgou os manuais do políticamente correcto e desarmou os socialistas madeirenses e alguns continentais. É que ainda não entenderam que não é atacando a Madeira, o seu povo e o seu líder que vão chegar ao poder. Há três décadas que andam nisso e ainda não aprenderam. Quem diria que fosse Gama a colocar Alberto João sem reacção? É que a questão do défice democrático, explorada por Gama em 1993 no Parlamento não surtiu muito efeito, a não ser ter dado maior visibilidade mediática a Jardim.

sexta-feira, 28 de março de 2008

O país pequenino, mais uma vez

A novela à volta das alterações que o PS e o BE querem introduzir no divórcio e as reacções que suscitaram vêm mostrar, implacavalmente, dolorosamente o país que queremos continuar a ser. Que lei pode impedir alguém de renunciar ao que não quer mais? Mas porque querem que o Estado e os tribunais entrem devassadamente na vida de cada um de nós? Será um contrato mais importante que a liberdade individual e ímtima de cada um? E o património? E os filhos? Simples: não havendo consenso o juiz decide. A culpa, deixemo-la para outra instâncias... mais espirituais.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Sócrates deu início à campanha eleitoral

Não podemos desta vez dizer que não foi certeiro. Sócrates aproveitou a ressaca da contestação ao seu governo para vir de manso anunciar a descida de um imposto que jurou (em 2005) não aumentar, caso ganhasse as eleições. O IVA desce de 21 para 20 por cento. Uma migalha que vai fazer diferença - mesmo que tímida - no bolso dos cidadãos. Se a famigerada apresentação pública (que remeteu Teixeira dos Santos a um canto) conseguiu surpreender pelo tema em si (descida de impostos) mais espectacular foi a reacção do presidente do PSD, ladeado por Patinha Antão e Miguel Frasquilho (os dois no governo quando o défice galopava montanha acima). Pior era mesmo impossível. Menezes não disfarçou o mal-estar da surpresa de Sócrates. 1-0 para o PM no início da campanha para as legislativas de 2009.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Moonlight shadow, lembram-se?

Sem dúvida das músicas que passaram por mim, na década de 80. Maggie Reilly cantava divinalmente as obras de Mike Oldfield nas minhas manhãs de torradas com café com leite, antes de ir para a escola. Na Estação Rádio da Madeira (vulgo emissora do cambado) Moonlight Shadow e To France eram as pautas mais populares. Da menina que balbuciava lindamente as letras de Oldfield nada sei. Mike, passados estes anos, ressurgiu com um projecto interessante. Deixou a pop para um estilo mais clássico: "Music of spheres", no Guggenheim de Bilbao. Para relembrar...

E as cuecas?

O Governo anda num desvario para obter mais receitas fiscais. Num país em que o casamento é cada vez mais um acessório, a Administração Fiscal ataca e bem. Quer saber tudo: quanto custou o vestido da noiva, o véu, as flores, o lacinho da menina das alianças. Acho bem. Já agora, não esqueçam as cuecas, as meias, o arroz atirado pelos convidados e o espumante da cerimónia. Viva ao Portugal global.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Parcialidades

Cada um é livre de escrever o que lhe apetece. O P2 (jornal PÚBLICO) de hoje dedica nove (!) páginas à Madeira, a propósito dos 30 anos de AJJ no poder. Alexandra Lucas Coelho faz um retrato parcial sobre alguns locais da ilha que visitou. Quem lê o seu trabalho fica com a sensação que a Madeira é uma espécie de Cuba, uma Damaia ou Maia (como foi dito)... polvilhada de toxicodependentes, furada por túneis em todo o lado, descaracterizada brutalmente. Não deixa de ser interessante este retrato... pena é que não seja verdadeiro, na sua plenitude. É uma radiografia vista por uma jornalista que continua a escrever "o Machico". (Os madeirenses entendem-me e mais não é preciso dizer).

Só mais um mimo: dizer que do Dolce Vita "à baixa" são cinco minutos.... mais elucidados ficamos... Jardim agradece esta espécie de reportagens. Venham mais rebuçados.

O mal entendido continua

Jardim comemora, hoje, 30 anos à frente do governo regional da Madeira. É tempo a mais. Um político não se deve permitir a si próprio estar num cargo durante três décadas, em democracia. Algo falhou na preparação de um novo líder do PSD/M e AJJ sabe isso. Foi ele que secou o terreno à sua volta e decapitou os "delfins" que se posicionaram. Bem ou mal, o homem manteve-se ao leme, a Madeira desenvolveu-se brutalmente e... toda a gente fala dela. O grande mal entendido nas relações do continente com o arquipélago é que se mantêm. Dizer que a região é o que é devido ao dinheiro dos contribuintes continentais hostiliza a população madeirense, que continua a buscar guarida nas pernas do seu defensor de sempre. E AJJ agradece, eternizando-se no poder. Nunca nenhum líder partidário quis perceber que ao dizer isso estava a "magoar" gente que, não há muitos anos, vivia em colonia, sentia-se inferiorizada, não tinha acesso fácil ao médico, nem à escola. As elites na Madeira eram, em grande parte, famílias inglesas, que exploraram os locais até ao tutano. Em 1978 surgiu o "salvador", o político que bem ou mal dotou a ilha de meios, berrando aos que ousavam "ofender" os madeirenses. O sentimento de orfandade generalizada esbateu-se com o surgimento de Jardim, que fez obra e que falou a linguagem dos agricultores oprimidos. Na verdade, a oposição insular nunca conseguiu expiar os fantasmas que via em redor do presidente do GR. Dormia e dorme a pensar nele. Nunca o combateram de peito aberto. A oposição, na Madeira, não se faz na Assembleia, mas sim nas ruas, nos cafés, nos campos e à porta das igrejas, sem a sombra de líderes nacionais por perto. E Jardim é exímio nessa arte. Tanto bebe "vinho seco" como um wisky de 30 anos.
Já deveria ter saído, mas na cabeça dos madeirenses o dilema visceral mantém-se: quem é que virá após a saída do homem que inaugurou a estrada, o centro de saúde e a escola? (Uma vez o próprio disse-me: "Não há mais diálogo com os Açores porque o Mota Amaral é opus dei e eu sou mais copus night...)"...

sexta-feira, 14 de março de 2008

André Freire não sabe o que diz

Hoje apetece-me ser madeirense de corpo e alma. Aguçou-me esta vontade depois de ter lido a prosa que o politólogo (o que é isso?) André Freire escreveu no jornal gratuito "Sexta", sobre os 30 anos de Jardim no poder. Diz, entre outras enormidades, que a Madeira é a segunda região mais rica do país devido às verbas transferidas do...continente! Sinceramente não entendo. Porque é que essas verbas não vão para o Algarve, para o Minho, para os Açores ou para acabar com a imundice existente em tudo o que é rua de Lisboa? André Freire fala do que não sabe ou conhece muito pouco: as verbas vieram principalmente da União Europeia e a Madeira - bem ou mal - desenvolveu-se de uma forma inacreditável porque AJJ impôs-se sempre. A isso chama-se poder negocial, porque na verdade os deputados da Madeira nunca foram necessários para fazerem aprovar orçamentos de estado na AR nos tempos de Cavaco. Já disse e friso que discordo de AJJ, mas em muitas coisas tiro-lhe o chapéu. O que muitos políticos eruditos pensam ele diz. Ou não será assim? Fazer afirmações como as que André Freire fez só servem para atear uma fogueira estúpida em querer separar à força madeirenses e portugueses do continente.

Os animais políticos

Em 1993, era eu um principiante nas lides jornalísticas, atrevi-me a propor ao meu chefe de redacção, Henrique Correia (DN-Madeira) fazer um trabalho, a publicar na revista de Domingo, sobre o outro lado de Alberto João Jardim. Tinha curiosidade e sabia que os leitores também tinham, por saber mais do homem. Do político, buçal, trauliteiro, inteligente e inconveniente já se tinha escrito rios de tinta. Aliás, ele continua a por-se a jeito. Mas eu, no auge da minha força jornalística entendi que isso não importava e que era oportuno conhecer o Jardim pessoal, o homem com família, com sentimentos. Ele aceitou o repto, mas não me abriu as portas da sua velha casa da "Pena", da sua intimidade, dos filhos e da mulher. Falou muito em off sobre as angústias de um pai ausente, que almoça sozinho, que, apesar do séquito que o segue, sente solidão, falou-me dos ralhetes que a mãe, entretanto falecida, ainda lhe dava no dia da semana em que almoçavam juntos. E mais não digo porque o segredo profissional ainda se impõe. Mas o que denotei de Jardim é que ele falou de coração aberto, de sentimentos, de agruras, de lições de vida, como simples mortal. Algumas vezes as lágrimas encheram-lhe os olhos e a voz embargou-se. O político tinha saído. À mesa de um café na Ribeira Brava e à minha frente estava o tão famigerado Alberto João a revelar-me os seus medos. No fim e em jeito de conselho disse-me mais ou menos isto: "tomar decisões não é fácil, pior ainda se atingirem pessoas de quem gostamos, mas quando as tomamos não devemos recuar, voltar atrás...e deve ser assim também na nossa vida pessoal". Naquele momento esqueci o que me afastava ideologicamente daquele homem. Por instantes uma certa candura envolveu-me. Diga-se o que se disser e fazendo um paralelismo sem paralelo, José Sócrates nunca conseguiria fazer isso, despojar-se. Os animais políticos começam a escassear... emergindo os políticos de "plástico", articulados, sem ponta de carisma. Para pena de todos.

Sócrates, um género de fast food

José Sócrates por mais que se esforce, não convence. Ao ver ontem um retrato feito pela SIC ao "outro lado" do PM, a postura do homem chegou a incomodar-me. É tão articulado, tem previsível, tão teatral que mais valia ter declinado o convite para a reportagem. Sócrates fez um grande frete, esforçou-se, estou certo, mas não conseguiu disfarçar a maçada de ser importunado. A um ano de eleições lá teve de ser. Mas é um género de fast food, que não sabe bem a coisa nenhuma, em que não conseguimos apurar um sabor intenso, sem ser óleo saturado, sal das batatas ou ketchup que se põe no hamburguer. Sócrates tem um feitio duro, é irascível, cinzentão (gosta do nevoeiro, da chuva...) e - maior parte das vezes - cultiva a distância. No Parlamento, há uns anos, os jornalistas não se aproximavam muito dele, apesar de sabermos que era próximo de Guterres. Circunspecto, passava de "cara fechada". Tudo é pensado ao milímetro naquela cabeça. Pena que não exista slow food à altura de o sacudir...

quinta-feira, 13 de março de 2008

PSD: um espelho de um certo Portugal

O que se está a passar no actual PSD é o espelho de um certo Portugal: mesquinho, invejoso, mau e agarrado aos "pequenos poderes". Muitos portugueses querem vingar na vida motivados pela inveja em relação ao vizinho, ao colega e ao amigo. Nas suas entranhas não se questiona qual o melhor caminho - limpo - para chegar a determinado lugar de destaque, para ter um automóvel melhor ou uma casa com jardim. Enveredam pela coscuvilhice, pelas tramoias e pela maldade rancorosa, para derrubar o parceiro. O jogo é tudo menos claro. No obscurantismo dos gabinetes há acusações fúteis, balofas, eivadas de requintes rasteiros. Esses grupos não afirmam que vão chegar lá (ao topo) pela competência, que se vão esforçar e combater em campo aberto, sem trunfos na manga. Esgadanham-se por morder na calada e para manter, a tudo o custo, o poder pequenino nas suas quintinhas. O PSD é o espelho deste certo Portugal atrasado, pobre e invejoso.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Sinais eleitorais

José Sócrates tem um ano para mostrar o que vale. Com o PSD em frangalhos o PS só não alcançará a maioria absoluta por completa inépcia. Mas o eng. tem de engolir muitos sapo e limar muitas arestas do seu temperamento exaltado para consegui-la. Os "super-delegados" em Portugal são milhões de votantes situados ao centro que não se revêem neste CDS, que continuam a achar graça ao BE e que olham de soslaio para a "cassete" do PCP, por mais manifestações que possam haver. Sócrates tem recuado nos principais pilares que agonizam os portugueses: saúde e educação. Mas ainda faltam os impostos (de certeza que vão descer) e a questão da segurança. Os "super-delegados" querem é saber da consulta no hospital, da escola dos filhos, se o dinheiro chega ao fim do mês e se o emprego se mantém. Se o Benfica ganhar, melhor. A bandeira da evolução económica, da diminuição da burocracia ou da estafada guerra contra a fraude fiscal, não ganha eleições. Será que José Sócrates já percebeu isso?

Preservativo para quê?


Já não pasmo por os estudantes de nível superior não saberem o que é o 25 de Abril, em que data se deu a restauração da independência ou o nome do Presidente da República. As solicitações são tantas que os imberbes nem tempo têm para se coçar... Pasmado, cilindrado e preocupado fico quando dizem num estudo, que a pílula contraceptiva (sim, a que as meninas tomam) protege contra o vírus da SIDA. Um em cada dez, num trabalho realizado na Universidade de Coimbra, acredita piamente que basta o comprimidinho para destruir uma das maiores chagas dos nossos tempos. A situação pode revelar-se por falta de informação, num país agarrado ainda aos ditames católicos de muitas famílias, mas lá que custa a acreditar, lá isso custa.

terça-feira, 11 de março de 2008

Jornalismo?

O facto da mulher de António Costa ter ido à mega manifestação de professores, no sábado, passado, deliciou o DN. A desconhecida Fernanda Tadeu teve honras de primeira página, com circunferência à volta da cara e tudo. Sendo mulher de um dos mais próximos conselheiros de Sócrates pode sujeitar-se a este tipo de situação. Mas havia necessidade do DN fazer este alarido? Uma caixa no interior do artigo não faria mais sentido? O que me incomoda mais não é esta questão em si: eu não a valorizo. É ver que a Imprensa portuguesa está a descer a níveis complexos. Um jornal como o DN não pode nem deve ser um Correio da Manhã ou um 24 Horas. Será que venderam mais por colocar Fernanda Tadeu na capa? Já agora, não quererá o DN entrevistar a cunhada, sogra e a ex-namorada de Costa? Fonte amiga confidenciou-me que a próxima "vítima" do DN será uma alegada namorada de Sócrates, sim, o PM.
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Fátima Campos Ferreira é igual a si própria. Assinalo a coerência. Num debate cujo tema vem com um mês de atraso ("Rei ou Presidente?) lá teve a sra. os prof. doutores no palco e na plateia. Nota-se que ela gosta de rodear-se de personalidades daquele naipe. Tão adepta da disciplina férrea noutros debates, em que o povão marca presença, até admitiu por várias vezes palmas. Os monárquicos e os republicamos bateram palmas, no Prós e Contras! Bis!

Em lume brando

Está a dar-me um gozo especial ver Luís Filipe Menezes ser queimado em lume brando pelo seus próprios pares. O homem anda numa autêntica roda viva, confuso e, cada vez mais, oco. Os barões do PSD estão a ruminá-lo. Dá dó. São "tareias" diárias de "pesos-pesados" que o partido não pode atirar borda fora. Rio fala de "lavangem de dinheiro", "caciquismo", Capucho enxovalha Menezes, juntamente com os restantes ex-secretários-gerais. Santana ainda tenta lançar a boia de salvação. Ironia do destino: o líder parlamentar, que anda numa histeria país fora tornou-se o seguro de vida do líder... do partido. O que pensará Cavaco, Nogueira? Para ajudar à festa Pacheco Pereira e Marcelo Rebelo de Sousa derretem-no nos seus comentários. Será neste partido que os militantes se revêem? Será que o povo vai votar neste manto de retalhos? Para mal da democracia, não! E que pena, porque Sócrates vê a cada momento a revalidação da sua maioria absoluta. Para mal dos nossos pecados.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Salazar, Salazar

Anda uma bonomia, uma candura quase obsessiva sobre a figura de Salazar, nos últimos tempos em Portugal. As livrarias estão pejadas de títulos, os jornais oferecem publicações por fases de governação. Sempre defendi que não podemos renegar a nossa História. Mas já não será um pouco demais esta súbita febre acerca do "Botas"? Será o típico saudosimo português por figuras nefastas, autoritárias, em tempo de descrença? Sinais dos tempos que deveriam ser analisados por quem de direito.

Vergonhoso

É nas "pequenas" coisas que se vê grandes méritos, grandes carácteres, grandes personalidades. É com pequenos gestos que maior parte das vezes resolvemos problemas enormes.
Em Entre-os-Rios os familiares das vítimas da queda da ponte Hintze Ribeiro estão sem apoio psicológico, porque o contracto com a psicóloga que os acompanhava, gratuitamente, não foi renovado pelo Estado. Alegam-se "dificuldades logísticas". Numa tragédia em que 59 pessoas perderam a vida numa infra-estrutura pública, a dor aumenta ao depararmo-nos com um episódio ridículo mas demonstrativa da "porcalhota" que se assiste em Portugal. É certo que Castelo de Paiva pouco conta na contagem de votos, mas não havia necessidade em deitar o caso ao desleixo. Uma vergonha que mostra de forma crua o quanto ainda estamos atrasados.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Ir de choldra até ao Porto

A entourage de José Sócrates está a preparar um mega comício no Porto, para o próximo dia 15. As federações socialistas já devem estar no terreno para garantir autocarros cheios até à Invicta. É preciso mostrar à Nação que o PS é grande e tem poder de mobilização face às forças comunistas dos sindicatos. Ridículo!

No comment's

Menezes tem aprofundado o seu estilo trapalhão de estar à frente do que ainda se pode considerar um grande partido: o PSD. As enormidades são tão grandes que custa a crer na veracidade da entrevista publicada hoje no JN e antecipada pela LUSA ontem à noite. O marketing, péssimo, que o acompanha vai tramá-lo. Para onde quer ir Menezes com frases como a de que não merece estar à frente nas sondagens? Vitimizar-se? O desespero começa a ser castrador.

terça-feira, 4 de março de 2008

Mais um partido...

O voluntarioso Rui Marques, eternamente lembrado por liderar um grupo de jovens que quiseram unir Portugal a Timor-Leste, em 1992, no Lusitânia Expresso, vai criar o MEP - Movimento Esperança Portugal. No fundo mais um partido político, que não vai ser "anti-sistema", que não vai nascer para "dizer que a política é corrupta", que está "tudo mal" o que os políticos não prestam. Não entendo! Rui Marques quer construir e não destruir. Sim e...? Tudo o que este país está necessitado é de alguém que lidere um projecto credível, que rompa com a podridão instalada nas velhas sedes partidárias, que denuncie, que apresente propostas concretas, objectivos, que fale das mazelas do povo, da caristia de vida e que lance na lama o status quo instalado.
Mais um movimento para gravitar à volta dos restantes é uma perda de tempo. Uma vez mais, Rui Marques não conseguirá atracar em porto seguro, tal como em 1992.

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