segunda-feira, 30 de março de 2009

A notícia do Expresso

O Expresso de sábado passado concede uma página com o sugestivo título: "Tudo em família". Relata o peso de familiares da administração regional da Madeira em diversos serviços. Para o madeirense comum e informado esta é uma não notícia. 1.º - não há parentesco entre membros (topo) do governo regional. 2.º - não se fala do peso da família "Jaime Ramos" na economia regional, bem mais preocupante. Este é o típico trabalhinho para "inglês ver" e para irritar Jardim (depois, queixem-se). Reconheço algum interesse jornalístico, mas, por favor, reunam mais. Gostava que fizessem, numa próxima edição, a genealogia de alguns clãs "potentes" do continente. Terão coragem?

sexta-feira, 27 de março de 2009

Dêem-lhe palco...

Já apostei com diversos amigos que este senhor vai continuar nas listas do PS às legislativas de Outubro. O país e o partido têm uma dívida para com ele. Até à eternidade, ao que parece. A que chegou o ridículo.

Exemplo de isenção jornalística II

Quem se mete com ela, leva. Ao que parece (nunca a pessoa em causa admitiria uma coisa dessas) quem discordar do seu pensamento é mimosiado com uma série de adjectivos simpáticos. Por norma os defensores das causas minoritárias, "fracturantes" e ecológicas são assim. Por isso perdem quase sempre a razão, porque são sectários e preconceituosos.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Exemplo de isenção jornalística

Este senhor, jornalista do Expresso em Bruxelas, vai de certeza deparar-se com Vital Moreira, após as eleições europeias.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Garantia

Que garantia me dá um jornalista que debita no seu blogue e à velocidade do som tanta opinião pessoal, quase sempre extremada, sobre questões que são, na sua essência, polémicas, como é o caso da eutanásia e adoptação de crianças por homossexuais? Que informação isenta me podem dar pessoas que têm um ego maior que o mundo? Eles estão aí, vão às televisões, gostam de defender as minorias e as causas "fracturantes". E não admitem opiniões diferentes...

Vão trabalhar!

Notícia de última hora: os patrões dos órgãos de comunicação social vão começar a inserir uma nova alínea nos contratos de trabalho dos jornalistas: "é expressamente proibido, no exercício da profissão, dentro das instalações do jornal/televisão/rádio «x» ou em reportagem no exterior, escrever em blogues, Twitter e outras redes sociais, através do computador atribuído e/ou do telemóvel". A ERC, Inspecção-Geral do Trabalho, a Comissão da Carteira e o próprio Sindicado dos Jornalistas já deram parecer positivo. O objectivo é pôr certos "escribas" - que debitam opiniões, imagens, certidões - a produzir para quem efectivamente lhes paga.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Que audiências tem o Prós e Contras?

Fátima Campos Ferreira anda à rasca. Só pode. Embalada pelo escândalo de sábado passado, em que o árbitro Lucílio Baptista roubou a "Taça da Liga" ao Sporting, vai debater, hoje, "a crise no futebol português". Que original.

Eu estou com o Lucílio Baptista

Lucílio (que raio de nome) Baptista é um «homem sério», atestam alguns vizinhos ouvidos hoje pelo Correio da Manhã. Lucílio é o homem do momento, no Portugal das intrigas futebolísticas. Teve o azar em marcar um penálti inextistente a favor do Benfica, contra o rival Sporting. E daí? Acho que quase todos se teriam enganado naquele lance. Que futebol jogaram os dois clubes para merecerem o pomposo e importante (?) título "Taça da Liga"? Zero, digo eu, que assisti ao jogo e sou lagarto. Viva o Lucílio!

sexta-feira, 20 de março de 2009

Dúvidas papais

Gostava de saber se o Papa foi questionado pelos jornalistas que o acompanham a África, a se pronunciar sobre a utilização do preservativo como forma de evitar a propagação da SIDA ou se foi Bento XVI a eleger esse tema para fazer uma declaração, antes de aterrar nos Camarões. Esse pormenor é imprescindível para perceber os verdadeiros intentos da viagem papal. É que, entretanto, o Papa tem vindo a fazer um conjunto de declarações importantes que estão a ser completamente abafadas pela famigerada questão. Bento XVI defende a doutrina da Igreja com a qual eu e a maior parte dos católicos não concorda, mas que se poderia esperar que afirmasse?

quinta-feira, 19 de março de 2009

Sensação de injustiça


Não costumo dedicar especial atenção aos comentários feitos pelos leitores às notícias colocadas nos jornais on-line. Confesso no entanto que hoje, a curiosidade foi grande, ao saber que o "monstro de Amstetten" fora condenado a prisão perpétua, pelas atrocidades cometidas sobre a própria filha. Josef Fritzl foi julgado em 4 dias. Nem uma semana levou a aplicar a pena mais gravosa prevista pela lei austríaca, apesar de terem reconhecido "alterações de personalidade" a este género de encarnação do demo. A justiça está feita, bem ou mal. O que ressalta dos comentários dos leitores portugueses é isso mesmo. A rapidez com que o caso foi resolvido. Para eles justiça é assim: célere. As comparações a processos "caseiros" são inevitáveis. "Casa Pia", BPN, BPP são algumas referências reicindentes. Realmente, em Portugal fica-se com a certeza que os casos mais complicados e dramáticos não têm fim. A nossa lei permite tantos adiamentos que a aplicação de uma pena é quase uma miragem.

Pérola do dia

Ferreira Leite "segura" de que vai chefiar o próximo Governo, in Expresso on-line.

Foi você que pediu um «honoris causa»?

“Il Speciale” vai ser entronado entronado "honoris causa" pela Universidade Técnica de Lisboa. Um acto de puro marketing, com propósitos bem declarados. Mas questionáveis. O reboliço na academia já começou.

terça-feira, 17 de março de 2009

O maior ego do mundo

Um amigo meu, jornalista experiente e entradote, disse-me que a os profissionais da Imprensa têm um ego do tamanho do mundo, "maior do que o dos políticos". Totalmente de acordo. Basta ver alguns programas de televisão e acompanhar os blogues.

Campanha negra na blogosfera

Os jornalistas que escrevem nos blogues - juro que não sei como alguns conseguem fazer alguma coisinha para o jornal ou rádio onde trabalham - tal é a assiduidade dos post, estão a entrar por caminhos no mínimo questionáveis. Os jornalistas desempenham uma actividade de interesse público. São eles que fazem chegar a mensagem ao cidadão. Ser jornalista deveria implicar seriedade, honestidade, imparcialidade. (No tempo em que comecei exigia-se até o registo criminal...). Por desempenharem essa função não deixam de ser pessoas, com opinião. Não devem é usar os blogues como livro de reclamações, como caixa de ressonância de factos inerentes à sua actividade profissional. O que se está a passar aqui é a todos os níveis lamentável. A haver notícia (?) ela deveria ser denunciada na antena/jornal dos implicados. O que julgo não ter acontecido. Se não houvesse notícia o assunto deveria ter sido resolvido no momento, olhos nos olhos. É assim que se faz. Usar um blogue para emitir juízos, de valor, de intenção e de carácter é um abuso perigoso para quem tem uma "caneta" na mão. Um pouco mais de respeitinho pela profissão, sff. (Nada do que disse pode ser interpretado como defesa do MAI, pessoa que não conheço, mas que não aprecio pela forma como lida com os problemas do sector.)

segunda-feira, 16 de março de 2009

Políticamente incorrecto

Alberto João Jardim disse, este fim-de-semana, que apenas serão bem vindos à Madeira os continentais que queiram trabalhar. Utilizando (sic) a frase proferida: "Nós só gostamos de quem quer trabalhar". Eu, ao contrário dos ex-camaradas de profissão, concordo com Jardim. O que ele disse é o que eu sinto e desejo. Malandros já existem em número suficiente, também na Madeira. O DN de hoje fez uma daquelas peças que caem que nem ginjas ao Domingo à tarde (fecho da edição). 2500 caracteres mais uma foto a três colunas, formato generoso. Para além da frase (sinceramente não sei onde está a notícia) a jornalista que assinou a peça lembra que em 2005, o mesmo Jardim, teria dito que não queria chineses e indianos na região. O que ele disse é que essas comunidades fazem concorrência desleal. Convém não distorcer factos, mesmo que seja Domingo...

No pasa nada

Helena Roseta revelou a Alexandra Lecanstre, ontem à noite, no TVI24, que precisa de momentos de silêncio, de se "ausentar" durante 2 ou 3 dias, de vez em quando. Quando regressa "reactualiza-se", constatando que não perdeu grande coisa nem se passou nada de especial no país. Não podia estar mais de acordo. As ausências são fundamentais para mantermos uma saúde mental equilibrada. Largar jornais, revistas e televisões é um imperativo. Passar um fim-de-semana ao sabor da programação da tv ou das folhas dos jornais é exercício masoquista. Há de tudo. Desde o agastado comentário futebolístico permanente às opiniões da hipotética namorada do primeiro-ministro às políticas governamentais, decididas... pelo namorado, passando pela (re)exibição de filmes ao tutano. Aos fins-de-semana é fechar para balanço. A bem da saúde.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Lena d' Água

Sempre gostei da voz da Lena d' Água. Lembro-me de a ver, sábado à tarde, no Top Disco, nos vídeos das suas músicas. Lembro-me de ver o irmão Rui Águas a dar uns toques na bola enquanto Lena cantava um tema que já não me recordo. E dos Salada de Fruta. E Lena d' Água&Atlântida. Vale a pena dar um saltinho ao seu blogue e redescobrir alguns dos seus maiores êxitos.

Perder a camioneta

Camionetas da SAM, estacionadas na av. do Mar, junto ao "Almirante Reis"

No meu Funchal do final dos anos 70 e 80 uma das maiores chatices que podia acontecer a qualquer um era perder a camioneta (ou o horário). Vir a correr e ver o autocarro (lá chama-se camioneta ou horário) partir era sinónimo de seca na paragem. Por norma a viagem seguinte só acontecia passados 40/50 minutos. Aconteceu-me várias vezes dar uma carreira (corrida) para apanhar, na av. do Mar, o "Levada via Pena, Levada via Til ou Livramento, que passava pelo 'Furado'" e não conseguir deitar o pé ao veículo. Estes episódios vieram-me à memória por se falar tanto, neste momento, sobre o relacionamento de Portugal com Angola, em consequência da visita do Presidente José Eduardo dos Santos a Lisboa. A ex-colónia é um mercado importante para nós, tem crescido 18% ao ano, tem petróleo e uma comunidade lusa considerável. Em Angola temos de ser um pouco angolanos. Tal como me acontecia no Funchal, o país não pode perder esta camioneta. O resto (valores, ética, pluralismo) pouco conta, para ser verdadeiramente objectivo.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Fastio

Estou farto de futebol. Da bola, mesmo. Enjoei-me desde que tudo o que passa à volta desse mundo - obscuro - passou a valer mais que ver a "redondinha" a entrar na rede. Desde o «apito dourado» a casos que até ex-prostitutas envolve, desvinculei-me. Lembro-me bem de ouvir na Antena 1 o relato da tareia que o Sporting infligiu ao Benfica, em 1986/87 (7-1). Como ligo pouco a um campeonato que agora chamam de liga com mais uns nomes a seguir, sofro pouco com os desaires do meu clube.
Francisco Seixas da Costa, um dos diplomatas mais refinados das Necessidades, lembrou-se de uma ocasião engraçada. Que nos vá servindo de consolo... Já agora vale a pena adicionar o Duas ou três coisas.

terça-feira, 10 de março de 2009

Vómito


Henrique Medina Carreira não tem nada de novo para dizer. O famigerado ex-ministro das Finanças, advogado, estudioso do estado da economia, tornou-se cansativo ao recorrer sempre ao mesmo género de argumentação, utilizando os mesmos soundbites e mantendo o registo dramático-obsessivo-pessimista. Normalmente fala para plateias relativamente diminutas, na SIC N, onde tem lugar reservado, uma vez por ano, no "Negócios da Semana". Ontem Mário Crespo catapultou-o para audiências mais generosas, na entrevista que conduz na "SIC mãe". Medina, baralhado, afirmou que deveria estar a ser visto por 50 mil almas. Crespo, de olhar esbugalhado, assegurou que eram muitas mais. Conversa da treta para aguentar audiências num tom gastíssimo. Que novidades tem Medina Carreira para dar para merecer um convite para o prime-time? Será que os jornalistas não vêem que este homem não acrescenta nada de novo, para além do militante cepticismo acerca de tudo?

segunda-feira, 9 de março de 2009

Puro veneno

Será que a maioria dos jornalistas sabe que o zé povo, aquele que decide quem ganha o quê nas urnas está-se a cagar (literalmente) se Manuel Alegre foi ou não ao congresso do PS? À falta de melhor, os escribas da praça fartam-se de lhe dar tempo de antena. Como não há oposição digna de nome, que venha o Alegre com mais umas larachas. Irra!

quinta-feira, 5 de março de 2009

Sem espinhas (II)

Muitos bloggers estão incomodados com as coisas que o "pai" da Nação disse na TVI24. Diversos "pensadores" (quase todos jornalistas) estão a dar pancadinhas em Mário Soares por ele ter atribuído qualidades que eles não reconhecem a José Sócrates. Disse o ex-Presidente que o PM é "emotivo" e nada "arrogante". Mais, afirmou que a comunicação social estava à espera que Manuel Alegre fosse a Espinho fazer "uma peixeirada". Disse ainda Soares que há muita "má vontade" para com Sócrates, na comunicação social. Se eu desconheço o lado afectivo do PM, reconheço a tendência que muitos escribas têm para verter "sangue" nas páginas dos jornais e nas televisões. Grande parte das vezes sem razão nenhuma. Mas o que pensavam que Mário Soares ia dizer sobre José Sócrates e a sua liderança? Ou eu não percebo mesmo nada do assunto ou a maioria dos jornalistas que escreve em blogues não anda a ler (e a acompanhar) o que Soares tem andado a dizer nos últimos tempos. Provavelmente passam demasiado tempo sentados à frente do Twitter e do blogue (puro veneno)...

Tem razão Pacheco Pereira

Por mais que custe a admitir Pacheco Pereira tem razão e desmonta bem no seu blogue, a trapalhada (alimentada pelo DN) sobre a alegada existência de uma vaga de fundo para lançar Marcelo Rebelo de Sousa às eleições europeias, pelo PSD. (ÍNDICE DO SITUACIONISMO (61): É ASSIM QUE SE FAZEM AS COISAS).

Sem espinhas


Mário Soares malhou forte na comunicação social, na estreia do programa "Cartas na mesa", de Constança Cunha e Sá, da TVI24. O patriarca do burgo não foi de modas e só faltou mesmo nomear os nomes dos jornalistas que têm feito a vida negra ao primeiro-ministro José Sócrates. Se Soares não fez grandes revelações sobre nada, teve, ao menos, o mérito de falar sem pruridos e rodriguinhos sobre uma comunicação social (comentadores à mistura) que teima em deturpar e a criar factos políticos. A jornalista Constança (mulher do ácido Pulido Valente) ouviu tudo com muita calma e até com sorrisinhos. Gostei de ver o "tio Mário" malhar na imprensa sem ser interrompido. Sério!

quarta-feira, 4 de março de 2009

Marcelo na Europa

Quem colocou uma petição on-line para lançar a candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa às eleições europeias, pelo PSD? Como é óbvio o próprio não aceita o repto, apesar das muitas assinaturas já conseguidas. Não seria uma prendinha envenenada? Marcelo, o conspirador, não faria melhor...

Overdose de Soares

Mário Soares vai inaugurar-se hoje na TVI24. O "pai da nação" vai "conversar" com Constança Cunha e Sá, em "Cartas na mesa". O sr. fala tanto e sobre tudo que não havia necessidade de ser ele a estrear o programa. Com todo o respeitinho que a sua figura me merece, começa a tornar-se numa autêntica overdose.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Conhece Vital Moreira?

É a pergunta que se impõe: conhece Vital Moreira? Julgo que a d. Maria, o sr. José e o Luís que trabalha na oficina do sr. Manuel nunca ouviram falar neste académico da Universidade de Coimbra, ex-comunista, ex-deputado e defensor oficial de Sócrates na blogosfera. É ele quem encabeça a lista do PS ao Parlamento Europeu. Escolha de (grande) recurso, depois da panóplia de luxo que o partido tem apresentado às eleições ao PE (Pintasilgo, Vitorino, Soares, Sousa Franco).
Já agora, irá Vital exigir a continuidade da companheira de blogue, Ana Gomes, nas listas?

Contador

Hit Counters