sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Mulher


Tive um professor de História, no Liceu de Jaime Moniz, no Funchal, que me disse uma vez, do alto dos seus 60 e tais anos: ter uma mulher bonita e inteligente é uma «dádiva». Isto, porque o Dr. Aragão, tal como eu, não perdia um episódio de D. Beija, novela brasileira de 1986(Manchete) que mostrava Maitê Proença em plena explosão da sua sensualidade. Vem isto a propósito da crónica de Fernanda Câncio, no DN de hoje. Assertiva, a jornalista socorreu-se das falsas lágrimas de Hillary Clinton na já atribulada corrida à Casa Branca, para discorrer sobre o sofrimento e a batalha que as mulheres têm de passar para atingirem objectivos dominados pelos "machos". Um homem que chore em público, bem, é complicado: poderá ser um mariquinhas, uma "flor de estufa" ou, pior, "é da idade, emociona-se com facilidade". Uma mulher que não chore é uma cabra. Isso mesmo: fria, gélida, porque não mostra sentimentos. Neste mundo desigual, a Mulher é, por ventura, o que Deus melhor criou. Esbate tudo à sua volta. E se, aliar inteligência ao facto de ser bonita, é uma autêntica bomba atómica. A Mulher é um ser especial, quer se queira ou não. A aura enigmática que as rodeia é sublime. Os "machos" são pouco junto delas, ao que elas conseguem fazer e acontecer. São belas até morrer. Tiro o meu chapéu às mulheres, especialmentes às da minha vida.

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