sexta-feira, 27 de junho de 2008

Empreendedor (I)

«O comércio tradicional está a morrer porque não soube evoluir. Eu, se tivesse uma mercearia sabia exactamente o que fazer para me safar e safava-me bem. Tinha empregados para entregas ao domicílio, impecavelmente vestidos com farda branca, os produtos arrumados e de uma qualidade única. E depois: serviço ao consumidor» - Alexandre Soares dos Santos, DE, 2008/06/27

Empreendorismo

Não é a primeira vez que crítico o estado de lamúria permanente em que o povo português gosta de estar mergulhado. Está-lhes nos genes. O que é mesmo lamentável é que esse espírito perpasse para a vida profissional, para os negócios. Mas é o que acontece. Alexandre Soares dos Santos, dono da Jernónimo Martins faz hoje, no Diário Económico, uma análise simples mas precisa sobre o estado da Nação. A não perder.

A gritaria da Quadratura do Círculo

Às quintas-feiras tento não perder a Quadratura do Círculo, na SIC-N. Sempre apreciei o programa e as prestações dos seus elementos. Jorge Coelho, Lobo Xavier e Pacheco Pereira conversavam serenamente, com humor e sem amarras às políticas defendidas pelos respectivos partidos. Muitas vezes distanciavam-se e até criticavam os timoneiros. Desde a saída de Coelho e a vitória de Ferreira Leite no PSD, a coisa mudou. António Costa, presidente e recandidato a Lisboa defende a sua dama, não deixa passar uma farpa dos colegas e fala por cima dos outros. Pacheco Pereira agarra a defesa da presidente do PSD. Compreende-se. Mas o programa está a perder a piada. No de ontem Carlos Andrade passou-se literalmente com a bagunça do painel. Assim não, começo a perder a esperança do velho programa, da bonomia e análise descomprometida de Coelho e Pacheco. O mal começou com a entrada de Costa. António José Seguro, António Arnout dariam outra serenidade e segurança. É uma pena.

Lido, Barreirinha e Ponta Gorda

Portugal continental tem uma costa de praia invejável. No entanto não se criam condições para podermos frequentá-las com o mínimo de conforto e - muitas vezes - de higiene. Eu, que já não embalo na melodia de ficar à torreira do Sol até às 20H, desespero por um sítio onde me ofereçam o mínimo. Complexos balneares é coisa que não existe. Lembro-me da piscina oceânica de Oeiras, onde um ingresso custa 12,50€! Só os hoteis vão conseguindo esbater a coisa, mas a peso de ouro e na sua maioria sem água salgada. Ontem dei-me ao trabalho de ver como vão os meus "Lido", "Poças do Governador" e a "Barreirinha", no Funchal, claro está. Ficam os links para os que se contentam em molhar os pés nas gélidas águas da Costa de Caparica, Carcavelos e afins. Reparem nos preços e nos serviços que oferecem.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Cheira a morte

No Zimbabué manda o ditador. Robert Mugabe põe e dispõe de acordo com o apetite dos seus 83 anos e quase 30 de poder. O carrasco mata aos olhos da comunidade internacional - a tal que salvou os iraquianos de Sadam - cala a oposição, faz tábua rasa dos direitos humanos e ainda se passeia pelo Mundo. Para onde vamos ao fechar os olhos a este homem desorientado na própria teia que urdiu? Que iniciativa - a não ser a apoiar as inofensivas condenações da ONU - teve os EUA, a UE e Portugal? Quase nada. O Zimbabué é o espelho fiel da amargura mórbida e sangrenta porque passa grande parte da população africana. Os "brancos" foram e vão, ainda, lá apenas para sacar. Os que tomam o poder espezinham para reinar, para enriquecer. Perante o monstro fecha-se os olhos e suspira-se, apenas. Cheira a morte!

E a saúde, senhores?

Correia de Campos auto-intitulou-se de "corrosivo". Quer se goste ou não o homem tem pinta, driblava bem o adversário e estava a reformar o sector da Saúde em Portugal. Se estava a seguir o melhor caminho é questionável, mas teve a coragem de agitar águas que quase ninguém se atreve a mover. Os media cairam-lhe em cima e o homem foi despachado. Bem sei que se colocava a jeito de levar pancada, mas há um facto curioso após a saída de Campos: as notícias dos nascimentos em ambulâncias, das trapalhadas do INEM, das reivindicações por esse país fora, das listas de espera, do velhinho que esperou cinco minutos pela ambulância, terminaram. A actual ministra, Ana Jorge, trouxe a paz à Saúde nacional. Eu agradeço-lhe em nome dos media.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Acabou o orgasmo (quase) colectivo

A selecção portuguesa de futebol foi eliminada do Euro 2008, pelo colosso alemão. Jogámos bem, muito bem. Gostei especialmente de Bosingwa. Deco, Pepe e Nuno Gomes. Estiveram num excelente nível. Cristiano Ronaldo esteve “apertado”, mas com mestria e a restante equipa merece o “Muito Bom”. Ricardo, na baliza, continua a merecer. Perdemos com a sensação de que vencemos, por termos jogado bem. Scolari sai sem culpas no afastamento. O “orgasmo” que varreu o país de norte a sul, esvaiu-se, gélido. A realidade vai regressar, com o aumento do petróleo, a falta de dinheiro e o duro quotidiano pela frente. Para muitos os tempos são de incertezas. O sentar-se no sofá e torcer por Portugal tinha o efeito placebo. Mas acabou.

Sextas-feiras

À sexta-feira tento por a leitura dos jornais em dia. Já não reservo o Sábado para essa tarefa. Os tempos das novidades servidas pelo Expresso acabaram para mim há largos anos. Sexta é que é. Por norma a agenda está vazia. Gosto. De ler as novidades com sabor a lazer. Os jornais oferecem-nos outras leituras, mais leves e interessantes. Eu que tenho vindo a apurar os requintes de malvadez para com a Imprensa em geral, rendo-me ao Jornal de Negócios (JdN) e ao Diário Económico. Hoje, por exemplo, o JdN oferece-nos uma excelente edição, um editorial muito bem conseguido pela Helena Garrido e uma entrevista, mais uma, da Anabela Mota Ribeiro, que despe por completo António de Almeida. E ainda existem as imprescindíveis “Must” e “Fora de Série”. Rigorosamente a não perder.

Basta que sim!

“Basta que sim” é uma expressão madeirense, bem madeirense, utilizada, muitas vezes, pelo meu avô materno. “Bata que sim” tanto serve para usarmos perante uma estupefacção, como para ironizar perante uma tolice qualquer…
A RTP, que tem uma programação relativamente equilibrada, perdeu a cabeça e “deitou-se” perante Mário Soares. No alto dos seus respeitáveis 83 anos, o ex-monarca teima em não parar, o que lhe faz muito bem à saúde. Invejo-o nesse particular. Vai daí a utilizar um meio público para conversar com os amigos, vai uma grande distância. Em pleno século XXI, a RTP soçobra perante o “pai da nação” e permite que, em horário nobre, converse com os amigos. No primeiro programa (o primeiro tem sempre aquele significado) o convidado foi Hugo Chavéz, inenarrável presidente da Venezuela. Esse paradigma da democracia mundial falou das suas políticas “boliverianas, cristãs, socialistas” como quem compra nabos no mercado. Fiquei a saber que a Venezuela é um paraíso na Terra, onde os agricultores guiam tractores com ar condicionado. E onde a liberdade de expressão é um facto mais que adquirido. O que a oposição diz é mentira. Basta que sim, Dr. Mário Soares! Será que vamos ter de repetir a enigmática frase que Cavaco Silva proferiu, quando era primeiro-ministro sobre o sr.? Aquela da “dignidade”…

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Promoção pessoal

Já era de esperar. Com o Euro na boca do povo, a comunicação social, a dita generalista, não faz outra coisa que não seja falar de futebol. Ela é a saída de Scolari, a ida de Ronaldo para o Real Madrid...tanta coisa que há para dizer desse mundo. Nada me enche, apenas as bolas que entram na baliza do adversário. (Fernando Seara, em directo, agora, na SIC-N, dá-se ao luxo de apresentar as alturas dos jogadores alemães e portugueses)...Rigorosamente verdade. Como se aqueles homens se medissem aos palmos. Fiquei também hoje a saber que Mr. Scolari quis cortar o cabelo e fez mais uma caminhada pelas ruas da Suíça. Estou siderado com tanta novidade. Se voltasse atrás queria ser jornalista desportivo. (E eu a pensar que a política era um antro de podridão). Esta malta é só promoção pessoal.

domingo, 15 de junho de 2008

O dono da bola

Disse-me Almeida Santos, há mais de dez anos, numa entrevista, que a Liberdade e a Democracia têm destas coisas: qualquer um pode dizer os maiores disparates em cima de um caixote que ninguém lhe faz nada. Rui Santos, o teórico que a SIC tornou no "papagaio" de serviço dos comentários de futebol, diz as maiores asneiras com o ar mais sério do mundo. O homem enerva-me porque é um falso pedagogo, porque fala da bancada, porque, em meu entender, é parcial. Tudo o que está relacionado com a saída de Scolari é tão estúpido, tão ridículo, mesquinho, que não há pachorra. A meio de toda a confusão, o Santos disse uma certa: quem fez papel de tontos na dita conferência portuguesa foram os jornalistas... portugueses. Sim, o "Mr." disse "ponto final no assunto" e os domesticados funcionários dos media, disseram "yes". E paciência para esta malta? Só mais uma para o Santos, da SIC: porque não se propõe a próximo seleccionador, acumulando com o cargo de presidente da FPF? Maby.

Vencer na vida

Luiz Filipe Scolari foi um jogador medíocre, mas como treinador tem vencido. É brasileiro e conquistou a Europa. Em cinco anos e meio em Portugal ganhou muito dinheiro porque soube aproveitar o que os outros descuram. Planeou a sua carreira ao milímetro, ganhou muitos euros em publicidade, deu conferências a executivos, sobre estratégia. Enfim, fez tudo aquilo que a maioria dos portugueses deseja mas não tenta imitar. A isto chama-se empreendorismo, "bola para a frente"! Aprendam, imintem-no e serão mais felizes.

Profetas da desgraça

Em Portugal cultiva-se o miserabilismo, a mediocridade, a lamúria. Somos uns coitadinhos perante todas as adversidades. É assim desde sempre. O que falta a este povo é optimismo, auto-estima, coragem para avançar. O "Velho do Restelo" é, talvez, a melhor imagem que caracteriza a personalidade de todos nós. "Mais vale prevenir que remediar", "o medo guarda a vida", "mais vale um pássaro na mão que dois a voar", são expressões indissociáveis do nosso código genético, que não nos permite avançar de cabeça erguida e seguros de nós próprios. Tudo isto perpassa as nossas vidas, qual capa securitária perante as malvadezas dos outros. Depois somos invejosos. Olhamos de esguelha, "com a pulga atrás da orelha", para o sucesso do colega, do vizinho, do familiar. É tão usual perante a determinação dos outros, frases como estas: "ali há esquema", "como pode ele levar aquela vida?...'". E é assim que o nosso povo vive... Scolari é o oposto, tal como Mourinho, Sobrinho Simões, António Damásio e tantos outros. O primeiro tem vantagem: é brasileiro, chegou a Portugal perante um coro de assobios, viu e venceu. É o melhor treinador que alguma vez passou pela selecção. Pôs o país a berrar pelo "onze" e encheu de bandeirinhas as marquises nacionais. Chegou à hora do homem partir para outras paragens, para ganhar mais, para abraçar um novo desafio. E o que diz a maioria de nós? E os pseudo-treinadores de bancada? Que Scolari é "cão que não conhece dono", que escolheu mal o "timing" (até nas expressões somos infelizes), que a equipa está em "sofrimento", etc., etc. Se Portugal perder um jogo, o brasileiro vai ser (finalmente) crucificado por aqueles que, desconfiados, o abraçaram. A que chega a inveja, a maledicência. Por mim, garanto-vos, continuarei a desejar-lhe sorte e a reconhecer o seu grande trabalho à frente da nossa selecção. Até quando vamos querer ser os coitadinhos, os desprotegidos? Até quando vamos querer o mal dos outros? O que queriam que o homem dissesse ontem na conferência de imprensa? Que chorasse? Pedisse desculpas? Quem me dera ter um pouco de Scolari dentro de mim...É a choldra, amigos, a choldra.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Pérola do dia

« Inspectores (da ASAE) garantem «mão pesada» nas festas populares». - TSF
Apostilha: quererá o governo desviar atenções do drama nacional, com esta medida estúpida?
Viva a choldra!

Choldra

O governo cedeu aos patrões da camionagem nacional. Perante ilegalidades, Sócrates preferiu negociar do que perder mais uns pontos na sua já ferida popularidade. Ganhamos um negociador, foi-se o "animal feroz". Viva a choldra!

Viva Ronaldo & companhia

Portugal não tem uma equipa de estrelas, de "monstros sagrados". Tem funcionado bem a selecção de Scolari, com pequenas falhas aqui e ali. Ronaldo, Deco, Bosingwa, Moutinho e até (quem diria?) Nuno Gomes têm feito um excelente trabalho. Para mal de muitos Ricardo tem também estado em bom nível, o que nos tem permitido vencer. E nós, portugueses, estamos sedentos de vitórias, de alegrias. Valha-nos a "redondinha". Num país em convulsão, cheio de "tristes sinas" é uma alegria vê-los jogar. Até onde vão? Pouco importa, se continuarem a mostrar espiríto de equipa, que é o tem faltado, desde há muitos séculos, ao nosso povo.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Uma pálida imagem

Não poderia deixar em branco. Ao Domingo refastelo-me no sofá, como um menino, e espero pacientemente por "Conta-me como foi". A série prende-me ao ecrã. Excelente o desempenho de Miguel Guilherme e Rita Blanco. No últimio Domingo a RTP não passou o habitual episódio para transmitir uma lamentável entrega de prémios, género "Globos de Ouro"... Mudei de canal e deixei-me na SIC. Estava lá o Herman. O do "Tal Canal", "Hermanias" e da "Roda da Sorte" - um medíocre concurso televisivo do início dos anos 90 (lembram-se da Rute Rita?) - que o "verdadeiro artista" tornava numa paródia pegada. Em 30 minutos, Herman rebolava, cantava, fazia tanta asneira que o concurso foi um caso sério de audiências. Com a entrada da SIC e TVI, Herman ficou atónito, zonzo. Começou a perder-se, apesar de já não ter de provar nada a ninguém. É como o Pelé ou Maradona. Para mim foram os melhores por mais Ronaldos que existam. O concurso que conduz na SIC - "Chamar a Música" - é tão pobre, tão miserável, tão tão... que dá dó. Como pode Herman permitir esta pálida impressão de uma imagem grandiosa que fez rir até às lágrimas gerações de portugueses?
Foto: Gustavo Bom

Assobios

Sócrates está a engolir em seco. Reconheçamos: ir a todo o lado e ser assobiado, apupado, repudiado, não é agradável. A economia internacional desfavorável está a dar cabo dos projectos do PM para 2009. O homem começa a dar sinais de desgaste, apesar do esforço em sentido contrário. O aumento dos combustíveis, a paralisação de camiões e o início da falta de alimentos nos supermercados, está a dar sérias dores de cabeça a Sócrates. Alguma coisa terá de fazer. Por onde irá? Acenar aos manifestantes não chegará. A maioria absoluta está mais longe que nunca. A quanto está o barril de petróleo.

O lapso de Cavaco e a futilidade...

Cavaco Silva nunca se referiria ao 1o de Junho como o dia da "raça". Homem pragmático, estudioso, o Presidente da República não daria esse bom-bom ao PCP e ao BE. Com tantos problemas que atravessa o país só a futilidade que vai dominando os nossos dias e os nossos media darão importância a isso. É a "piolheira", como disse sabiamente D. Carlos.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

A bola vai começar a rolar

O país vai parar, já não com a garra de 2004, mas vai parar. Portugal entra em campo amanhã, no euro de futebol. Sócrates terá tempo para descansar. Manuela Ferreira Leite para preparar-se para o congresso. Vão serenar as histerias no PS e os comunas vão continuar com os almoços de luta por esse país. O que interessa é que ela entre...na baliza do adversário, entenda-se, a bola. Sábias palavras as do arcebispo de Braga, hoje ao DN: "o povo portugês gosta é de novelas e futebol"! Amén

quinta-feira, 5 de junho de 2008

A puta da crise

Peço desdo já desulpa aos estômagos mais sensíveis pela expressão usada no título. Mas julgo que é a que melhor se adequa à crise que sentimos na pele. E como nós utilizamos, por norma, muitos "rodriguinhos", eu vou directo ao tema, em bom português: Portugal sofreu uma (boa) revolução em 1974, mas precisa de outra, talvez de maior envergadura. Precisamos, como de pão para a boca, de reformas em três sectores chave: educação, justiça e saúde. Sem qualificação, com tribunais lentos e com listas de espera nos hospitais, não vamos lá. O Governo sabe isso, mas as teias urdidas pelos lobis, pelos interesses soturnos ainda impedem a implementação de medidas. Portugal adia-se e carrega com ele gerações frustradas, mal preparadas, com franjas corruptas, com políticos interesseiros, com boys e girls à mistura. Assim não vamos lá. Apesar de algumas tentativas de arranque, este governo PS, de maioria absoluta, acaba o mandato com muito por fazer. Com o principal. O que será melhor, em 2009? Renovar o voto em Sócrates ou olhar para o centro, direita, esquerda? Pare, escute e olhe bem, antes que seja tarde demais!
Vamos continuar a vê-las passar?

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Ei-lo de novo

Está aí de novo. Para tornar linda a cidade, as fachadas das casas, o brilho das árvores. E inundar as nossas almas. Sê bem vindo!

terça-feira, 3 de junho de 2008

Palhaços e palhaçadas (II)

José Mourinho é bom treinador? É. José Mourinho veio do nada e venceu? Sim. José Mourinho é conhecido no mundo inteiro, tem muito dinheiro e fãs? Sim, sim e sim.
José Mourinho é um "bom produto", "vende bem", veste bem, tem uma boa aparência, tem carisma. Saiu de Setúbal e ganhou o mundo. Não é o português calão: trabalha, esforça-se, aplica-se. Coisas que a maioria dos conterrâneos não fazem. Quando muitos se lamentam ele estuda. Exagerou ao não falar português em Itália, é verdade, mas não será menos verdade que o tumulto que se levantou para o criticar - em especial na blogosfera - é manifestamente exagerado e ampliado. Mourinho causa inveja, pelos seus feitos. Digam o que disserem, não esqueçam este pequeno pormenor. Quanto ao comportamento da Imprensa esse sim, entristece-me, porque percorrem o caminha mais fácil. Subserviente até! O Mourinho, sinceramente, fico satisfeito por saber falar italiano... esforçou-se, meus amigos!

Palhaços e palhaçadas (I)

ÚLTIMA HORA - Fonte amiga fez-me chegar o motivo pelo qual Mourinho se apresentou hoje ao público italiano com umas olheiras de meio metro. O homem passou a noite a "marrar" o texto que ia debitar na conferência de imprensa, em Milão. Mais: obrigou o mestre italiano a acompanhá-lo na árdua tarefa. Algumas palavrinhas ainda saíram arrastadas, mas o tipo não brinca em serviço. Aplausos!

Palhaçadas e palhaços

José Morinho apresentou-se hoje aos jogadores e adeptos do Inter de Milão. Falou apenas em duas línguas: italiano e inglês. Português, nem uma palavra, mesmo quando instado pela SIC. Lamentável. Mourinho, como outro meio mundo que por aí abunda, é fruto dos nosso media, dos sabujos da imprensa deportiva. Tem mérito, mas não é um deus. Pelo que vejo o grau de veneração que lhe têm é o mesmo que de medo. O homem fala grosso e bate nos jornalistas. E, muitos deles, gostam. Um espectáculo. Estou curioso para ler as prosas dos escribas. Será que também lhe vão desculpar mais esta?

domingo, 1 de junho de 2008

O humor de Manuela

Manuela Ferreira Leite, 68 anos, divorciada, católica praticante, amiga de Cavaco Silva, é a nova presidente do PSD. Muito se vai especular nos próximos dias sobre os números da vitória da primeira mulher à frente de um grande partido português. Para mim, ganhou. Pronto! Dizem que é uma mulher séria, credível e com sentido de humor. Esta última qualidade ainda não vimos. É bom que o demonstre, para sairmos desta penumbra bafienta em que está mergulhada a política nacional.

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