terça-feira, 10 de junho de 2008

Uma pálida imagem

Não poderia deixar em branco. Ao Domingo refastelo-me no sofá, como um menino, e espero pacientemente por "Conta-me como foi". A série prende-me ao ecrã. Excelente o desempenho de Miguel Guilherme e Rita Blanco. No últimio Domingo a RTP não passou o habitual episódio para transmitir uma lamentável entrega de prémios, género "Globos de Ouro"... Mudei de canal e deixei-me na SIC. Estava lá o Herman. O do "Tal Canal", "Hermanias" e da "Roda da Sorte" - um medíocre concurso televisivo do início dos anos 90 (lembram-se da Rute Rita?) - que o "verdadeiro artista" tornava numa paródia pegada. Em 30 minutos, Herman rebolava, cantava, fazia tanta asneira que o concurso foi um caso sério de audiências. Com a entrada da SIC e TVI, Herman ficou atónito, zonzo. Começou a perder-se, apesar de já não ter de provar nada a ninguém. É como o Pelé ou Maradona. Para mim foram os melhores por mais Ronaldos que existam. O concurso que conduz na SIC - "Chamar a Música" - é tão pobre, tão miserável, tão tão... que dá dó. Como pode Herman permitir esta pálida impressão de uma imagem grandiosa que fez rir até às lágrimas gerações de portugueses?
Foto: Gustavo Bom

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