quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Casa roubada...

Ao que parece o BES disponibilizou apoio psicológico às vítimas (todas) do assalto à sua dependência bancária da Marquês da Fronteira. Mais vale tarde que nunca, mas foi preciso uma refém, Teresa Paiva, vir a público por a nu a indeferença como se sentia tratada pelo banco e pelo Estado. Convém é ter em conta que a referida sra. é médica, trabalhou no hospital de Santa Maria e, como é óbvio, não precisa dos favores do BES para se tratar. Será que isto vai servir de lição?

Trocos doados pelo Estado

Sabe, estimado visitante, o que é o IPAD? Sabe que o Estado português, em nome da política de cooperação, envia milhões de euros para os PALOP, através de fundações diversas, associações, entre outras agremiações, todos os semestres? Entre os beneficiários estão (quase sempre) a Fundação Mário Soares e a conhecidíssima Fundação Portugal-África, liderada pelo ex-Presidente…Mário Soares. Não ponho em causa a participação de Portugal nos fóruns internacionais e no esforço ao desenvolvimento de outros países, designadamente aos africanos. Sei que esse contributo é de menores dimensões do esforço dispendido pelos parceiros europeus. Mas sei também que estas “doações” monetárias deveriam ser explicadas aos que para elas, efectivamente, contribuem. Era interessante saber o critério de atribuição dos tão ambicionados euros. Dêem uma voltinha pelo Diário da República e façam contas... Trocos.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Sem desculpa

O Estado demite-se todos os dias das suas obrigações para quem paga impostos e tem o famigerado cartãozinho do Serviço Nacional de Saúde. Teresa Paiva, conhecida médica neurologista da nossa praça estava no BES da Marquês da Fronteira quando dois assaltantes entraram e também a fizeram refém. Como é óbvio a sra. apanhou um susto de morte. Foi algemada e viu uma arma ser-lhe apontada à cabeça. O Estado actuou, "neutralizou" os bandidos mas deixou as suas vítimas desamparadas. Pelo menos duas. Teresa Paiva tem amigos, conhecidos, colegas que lhe dão assistência médica e psicológica. Sentiu-se na obrigação de vir a público dizer o que tantos não conseguem. O Estado é negligente na assistência prolongada psicológica aos cidadãos cumpridores das suas obrigações. Não concede reembolsos aos que precisam de psicólogos e permite que as seguradoras violem, alegadamente, a lei ao interditar consultas dessas valências aos seus segurados. Até quando, em Portugal, doença será só do âmbito físico?

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Tiros, mortos e amadorismo mediático

Não estamos habituados ao tipo de situação como ontem ocorreu em plena Lisboa. Sequestros, violência, negociações policiais, tiros, mortos, feridos. Sem entrar em demagogia fácil julgo que urge repensar o estado social dos emigrantes em Portugal. Sem dramas e sem precipitações.
A comunicação social também não está habituada a cenários deste género. Mas, tal como a polícia, nestas ocasiões, têm de ser mobilizados os melhores. A TVI meteu os pés pelas mãos num directo perigoso e, na ânsia de ser a primeira, avançou com o "abate" dos dois sequestradores. Errado. Só um foi atingido mortalmente. A SIC mandou às feras um júnior repórter que fez o que pôde, mas muito, muito mal. Em situações melindrosas, sem rede, só devem avançar os melhores. O que não aconteceu. As tv privadas não estiveram à altura, nem conseguiram meter no ar e em estúdio polícias, psicólogos, sociólogos. Nada. Nota positiva para a emissão da TSF: no 20.º aniversário o director, Paulo Baldaia, foi para o terreno e fez o que melhor sabe: reportagem. À séria.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Cavaco volta a surpreender

Aníbal Cavaco Silva volta a surpreender. Após o "flop" da sua comunicação ao país, do passado dia 31 de Julho, o Presidente está de novo na ribalta porque mandou encerrar o espaço aéreo numa das zonas mais concorridas do Algarve: Albufeira. Cavaco sempre odiou a confusão mediática e também sempre teve uma obsessão com a sua segurança e da sua família. Vái daí ordenou o encerramento dos céus por cima da sua casa de férias, não vá um fotógrafo mais atrevido apanhar o PR a brincar com braçadeiras na água. Safam-se os que rumaram a Sul. Não vão ter de se incomodar com o ruído das pequenas aeronaves, que infestam de publicidade as prais do país.

Pérola do dia


"Ficar no Manchester não será um sacrifício mas uma honra enorme" - Cristiano Ronaldo, Público de 7 de Agosto.
E se este menino estivesse caladinho?

E a saga continua

Confesso: estou quase a perder a paciência para com as revistas SÁBADO e VISÃO. Cada edição é pior que a anterior. As mentes iluminadas que mandam nas publicações ainda não se aperceberam que 90% da populaça não tem dinheiro para gastar nos famigerados roteiros de Verão recomendados? A fraqueza de ideias é tão grande (o reverso é receber chorudos cheques em publicidade) que assusta. Vão para a estrada, investiguem, perguntem, larguem o telemóvel e façam artigos de jeito.

Senhor dr.

Li, num destes dias, que já não se deve tratar por “dr.” qualquer licenciado. Apenas os médicos. Tal como lá fora, nos países de expressão inglesa, só os da “bata branca” devem merecer tal honraria. Dizia o jornal que tratar por dr. qualquer um que tem um diploma está “out”. Já repararam que só mesmo neste mesquinho rectângulo europeu tal acontece? Os doutores têm trato melhor, prioridade, incutem respeito e merecem reverência. Se for homem bem parecido e de fato e gravata, aí, meu Deus, é logo “Sr. Dr.” para cá, “Sr. Dr.” para lá. Tudo é mais fácil usando o título, mesmo sem o ter. Depois é ver dr. a sair dos talões das compras, dos cheques e imagine-se, até nos e-mail. Eu já recebi vários. Querem melhor prova da rafeirada em que este País ainda está mergulhado. Salazar caiu há 40 anos da cadeira, mas os tempos, esses, custam a mudar.

A estratégia de Manuela

Manuela Ferreira Leite não quer aparecer na Imprensa por “dá cá aquela palha”. A líder do PSD está a romper com os rituais seguidos por quase todos os políticos: o que interessa é aparecer, nem que seja para dizer nada. Lembro-me de há uns anos atrás diversos políticos me dizerem que nunca se deve fugir a um jornalista. “Damos a volta, falamos de generalidades, contornamos, não respondemos, mas falamos”! Errado, na minha modesta observação. Para ser crível o político só deve avançar quando está seguro, quando tem verdadeiramente “algo” a declarar. A importância do discurso, bem como a escolha do “timing” são determinantes para o efeito que possa ter a sua comunicação. Ferreira Leite rompeu e bem com as estafadinhas festas de final de Verão. Tiveram o seu tempo. A pirosada de misturar bandeiras, vinho e canções pimba já era. Venham as ideias.

domingo, 3 de agosto de 2008

Um mergulho no Atlântico

Regresso ao tema dos banhos, desta vez já em plena "Pérola do Atlântico" e de um local que redescobri neste fim-de-semana alargado na Madeira. Chama-se Doca do Cavacas, situa-se em pleno Funchal, a 10 minutos do centro. Está-se bem, o local está limpo, é de fácil acesso, sem grandes confusões e tem um bom bar de apoio. Há duas piscinas naturais e acesso ao oceâno. Tem nadador-salvador. Peça uma "imperial" e uma dose de lapas. Se se quiser ficar pela "loura" ser-lhe-á servido um "pratinho" de camarão. De borla. É assim em quase toda a Madeira. O saber receber é uma arte. Boa semana.

PS: Ah, o preço de entrada é...1,50€. Todo o dia.

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