sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Tiros, mortos e amadorismo mediático

Não estamos habituados ao tipo de situação como ontem ocorreu em plena Lisboa. Sequestros, violência, negociações policiais, tiros, mortos, feridos. Sem entrar em demagogia fácil julgo que urge repensar o estado social dos emigrantes em Portugal. Sem dramas e sem precipitações.
A comunicação social também não está habituada a cenários deste género. Mas, tal como a polícia, nestas ocasiões, têm de ser mobilizados os melhores. A TVI meteu os pés pelas mãos num directo perigoso e, na ânsia de ser a primeira, avançou com o "abate" dos dois sequestradores. Errado. Só um foi atingido mortalmente. A SIC mandou às feras um júnior repórter que fez o que pôde, mas muito, muito mal. Em situações melindrosas, sem rede, só devem avançar os melhores. O que não aconteceu. As tv privadas não estiveram à altura, nem conseguiram meter no ar e em estúdio polícias, psicólogos, sociólogos. Nada. Nota positiva para a emissão da TSF: no 20.º aniversário o director, Paulo Baldaia, foi para o terreno e fez o que melhor sabe: reportagem. À séria.

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