 “Basta que sim” é uma expressão madeirense, bem madeirense, utilizada, muitas vezes, pelo meu avô materno. “Bata que sim” tanto serve para usarmos perante uma estupefacção, como para ironizar perante uma tolice qualquer…
“Basta que sim” é uma expressão madeirense, bem madeirense, utilizada, muitas vezes, pelo meu avô materno. “Bata que sim” tanto serve para usarmos perante uma estupefacção, como para ironizar perante uma tolice qualquer…A RTP, que tem uma programação relativamente equilibrada, perdeu a cabeça e “deitou-se” perante Mário Soares. No alto dos seus respeitáveis 83 anos, o ex-monarca teima em não parar, o que lhe faz muito bem à saúde. Invejo-o nesse particular. Vai daí a utilizar um meio público para conversar com os amigos, vai uma grande distância. Em pleno século XXI, a RTP soçobra perante o “pai da nação” e permite que, em horário nobre, converse com os amigos. No primeiro programa (o primeiro tem sempre aquele significado) o convidado foi Hugo Chavéz, inenarrável presidente da Venezuela. Esse paradigma da democracia mundial falou das suas políticas “boliverianas, cristãs, socialistas” como quem compra nabos no mercado. Fiquei a saber que a Venezuela é um paraíso na Terra, onde os agricultores guiam tractores com ar condicionado. E onde a liberdade de expressão é um facto mais que adquirido. O que a oposição diz é mentira. Basta que sim, Dr. Mário Soares! Será que vamos ter de repetir a enigmática frase que Cavaco Silva proferiu, quando era primeiro-ministro sobre o sr.? Aquela da “dignidade”…
 
Sem comentários:
Enviar um comentário