Faz amanhã 100 anos que se deu um regicídio em Portugal, em pleno Terreio do Paço, centro ainda hoje ligado ao poder. D. Carlos e o príncipe herdeiro foram abatidos em circunstâncias ainda envoltas num certo mistério. À época o chefe de Estado era o Rei. Não se percebe que passado um centenário o civil Severiano Teixeira venha proibir o Exército de participar numa evocação à data. Privada ou não, pouco importa. A ideia serôdea e pronviciana mostra a mesquinhez que ainda grassa nalgumas mentes ditas de esquerda. É por estas que Salazar foi eleito o maior português . Eu, nessas circunstâncias, votaria, de olhos fechados, em D. Carlos. Triste país que insiste em, pacoviamente, aligeirar a sua História.
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