A ser verdade a notícia do jornal "Público" de hoje, sobre o envolvimento de José Sócrates em projectos que não eram da sua autoria, nos anos 80, estamos perante uma situação grave, que fere seriamente a personalidade do actual primeiro-ministro e que lança sobre ele um labéu de desconfiança complicado de desfazer. A ser verdade, note-se. O próprio desmentiu de imediato, mas não deixou de ser interessante observar a forma como o fez: Sócrates surge sereno e por vontade própria junto dos jornalistas, ao contrário do que é habitual. O discurso estava preparado, estudado. Sócrates olhou de frente as câmaras de tv, como se estivesse a olhar nos olhos dos portugueses, aflito por reconquistar a simpatia perdida. Apesar de nada se ter provado com esta investigação do PÚBLICO, não deixa de merecer observação atenta o timing escolhido para publicar a notícia. E a reacção do PM.
O povo não liga a estas coisas e de certeza que nunca penalizaria um político por estas questões (mesmo que fossem verdadeiras). O que não deixa de ser uma pena.
O povo não liga a estas coisas e de certeza que nunca penalizaria um político por estas questões (mesmo que fossem verdadeiras). O que não deixa de ser uma pena.
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