quarta-feira, 12 de março de 2008

Sinais eleitorais

José Sócrates tem um ano para mostrar o que vale. Com o PSD em frangalhos o PS só não alcançará a maioria absoluta por completa inépcia. Mas o eng. tem de engolir muitos sapo e limar muitas arestas do seu temperamento exaltado para consegui-la. Os "super-delegados" em Portugal são milhões de votantes situados ao centro que não se revêem neste CDS, que continuam a achar graça ao BE e que olham de soslaio para a "cassete" do PCP, por mais manifestações que possam haver. Sócrates tem recuado nos principais pilares que agonizam os portugueses: saúde e educação. Mas ainda faltam os impostos (de certeza que vão descer) e a questão da segurança. Os "super-delegados" querem é saber da consulta no hospital, da escola dos filhos, se o dinheiro chega ao fim do mês e se o emprego se mantém. Se o Benfica ganhar, melhor. A bandeira da evolução económica, da diminuição da burocracia ou da estafada guerra contra a fraude fiscal, não ganha eleições. Será que José Sócrates já percebeu isso?

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