domingo, 30 de março de 2008

Terramoto de Jaime Gama

O presidente da Assembleia da República foi à Madeira provocar um ataque de nervos aos socialistas madeirenses. Não é que o "peixe de águas profundas", como disse Mário Soares acerca de Jaime Gama ousou dizer alto e em bom som, que a Madeira é uma terra "democrática" e um exemplo de desenvolvimento. Com Jardim a assistir, atónito. Gama, que citando Soares mais uma vez, "não guarda muita consideração pelos amigos", rasgou os manuais do políticamente correcto e desarmou os socialistas madeirenses e alguns continentais. É que ainda não entenderam que não é atacando a Madeira, o seu povo e o seu líder que vão chegar ao poder. Há três décadas que andam nisso e ainda não aprenderam. Quem diria que fosse Gama a colocar Alberto João sem reacção? É que a questão do défice democrático, explorada por Gama em 1993 no Parlamento não surtiu muito efeito, a não ser ter dado maior visibilidade mediática a Jardim.

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