segunda-feira, 7 de abril de 2008

Ética, qual ética

Simpatizo com o jornal Público. Considere-o completo nalgumas questões que me interessam, apesar de ter vindo a decair nos últimos anos. Não tem o fôlego de há uns anos. Por isso não fiquei surpreendido com o frete feito a Jardim Gonçalves, na edição de hoje. Como ex-jornalista não concebo que um jornal de referência possa publicar entrevistas não editadas. O ex-patrão do BCP se queria (e quer) falar sem ruído e sem interferências que pague umas páginas de publicidade. Por mais que possa entender a oportunidade da "entrevista", julgo que concordar em publicar respostas na íntegra, sem contraditório, deixa muito mal a comunicação social em Portugal, cada vez mais pobre e dependente. É demais conveniente ouvir o eng. Jardim Gonçalves, mas isso não é mais forte que mandar a mais elementar ética jornalística às urtigas.

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