sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Nada de novo

Passar três semanas sem ler jornais é um excelente exercício de relaxamento. Sosseguem os mais intranquilos: retomado o trabalho de olhar de novo para as televisões, folhear jornais e ouvir rádio, fico com a sensação que não perdi nada. Zero de novidades neste Portugalzinho. Continua mesquinho, saltitante à volta dos temas de sempre: Ferreira Leite (que chata) não fala, Sócrates gere o seu tempo, a oposição pede a cabeça do ministro da Administração Interna, não por causa dos fogos de Verão, mas devido à onda de assaltos que já nos afligem há muito, mas que só agora (com a silly season) ganharam visibilidade galopante prioritária. Os temas fracturantes passam ao lado, aguardam, sem pressas. A Educação, a Saúde, o emprego (falta dele) ficam no marasmo e o ministro do Negócios Estrangeiros, o afável Luís Amado sela, com beijinhos a Condoleezza Rice, o apoio luso aos Estados Unidos a tudo o que se passa no Mundo, mesmo não se ouvindo uma única palavra sobre Angola...num dia (hoje) em que a Secretária de Estado está em Portugal. Paradigmático, pantonoso e melancólico. É este o Portugal adiado, atroz, com falta de oportunidades, que continuou enquanto eu dei folga às notícias. Poderia continuar...

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