segunda-feira, 10 de novembro de 2008

O senhor que (não) se segue

Luís Amado disse na entrevista ao DN/TSF, de ontem, que há "despostismo" do PSD na Assembleia Legislativa da Madeira. Uma verdade de La Palice de um ministro que iniciou a sua carreira política na Região. Amado teve responsabilidades no PS local, mas na verdade nunca se esforçou muito para modificar o estado das coisas. Também não o souberam aproveitar. Do lado socialista os pretensos candidatos estão prensados ou ato-excluídos. Talvez Bernardo Trindade... No PSD o cenário não é melhor. Depois de "queimados em lume brando" e por esta ordem: Miguel de Sousa, Miguel Mendonça, Virgílio Pereira, Guilherme Silva, Cunha e Silva, Coito Pita e Miguel Albuquerque só o último poderá ter alguma hipótese. Está a governar o Funchal há mais de dez anos e vai mantendo algum afastamento do tutor Jardim. É custoso ver a Madeira metida neste desvario político. Chega a ser doloroso ver um fossilizado Jaime Ramos e um vaidoso Miguel Mendonça a derreterem a imagem da ilha. Jardim, acredito, apara todas estas jogadas na Assembleia e ri-se do Presidente da República, especialmente. Ele nunca gostou de Cavaco nem respeitou o Parlamento. Deram-lhe também muitos motivos para isso. A sua perpetuação no poder ridicularizou potenciais sucessores e secou a máquina democrática. Como ninguém (PS) faz o trabalho de casa, ele vai continuar a reinar e com o avançar da idade tudo vai piorar.

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