Na minha terra diz-se que quem anda na política, seja PS, PSD, PCP ou CDS, quer é poleiro. O povo, sábio, resigna-se às evidências, de que quando lá estão "são todos farinha do mesmo saco". O Zé de Lisboa andou anos a fio a condenar as políticas dos eleitos na câmara. Zurziu, esbracejou, verberou, percorreu quilómetros pelas ruas e vielas da capital, apontando o dedo aos verdadeiros "atentados". Uma vez eleito, o bom do Zé borregou, suavizou-se, acalmou. E como o cheirinho a poder cria sempre deslumbramentos, o homem encostou-se ao presidente António Costa e mandou o Bloco de Esquerda, partido pelo qual foi eleito, dar uma curva ao bilhar grande. Quem o viu e quem o vê. Grande artista este Zé.
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