A VISÃO desta semana faz um retrato, muito ordinário e inapropriado de Paulo Teixeira Pinto (PPT). Publica "factos" com base em fontes anónimas (que inclui um neurologista) que relatam episódios da vida do ex-banqueiro, em 2008. Nunca gostei de ver a Imprensa surfar sobre a dor dos outros. Incomoda-me. Aborrece-me. Pôr numa revista que PPT está a sofrer por eventuais danos divinos devido ao seu afastamento da Opus Dei é de uma patifaria reles. Especialmente porque tal acontece apenas duas semanas depois de ele ter perdido um filho. Fazer descrições sobre o seu comportamento no funeral é de um mau gosto (para não parafrasear Jardim e chamar um nome feio à jornalista que assina a peça) condenável. A VISÃO que, globalmente, é uma boa revista, foi longe demais. Não lhe ficaria nada mal emendar a mão. Infelizmente muito do nosso jornalismo precisa de credibilidade, bom senso e profissionalismo.
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