
Na minha terra costuma-se usar muito esta expressão: «isto é de uma pobreza franciscana». Nunca como agora os media do "rectângulo" se entretêm com a designada espuma do dia, com a boçalidade, com o trivial. Os meus ex-camaradas (re)descobriram o José Manuel Rodrigues Berardo. Desculpem, o Joe! Aqueles que se ofendem por tudo e por nada, que não gostam de ser criticados, muitos deles autênticas virgens imaculadas, seríssimos, encontraram no Joe a fonte de toda a notícia: ele é BCP, ele é CMVM, ele é Benfica... Bolas, o Joe é do Benfica. Isso vende. E ainda por cima o malandreco do Joe, meu conterrâneo por sinal (daí o José), mandou o "nosso" Rui Costa para aquele lugar tão feio...
E não é que o Joe é capa em tudo o que é jornal? No JN, no DN, no CM, na "arrastada" Visão, na sensaborona Sábado. Mas, pergunto, há alguma coisa de novo sobre a Terra, trazida pelo Joe?
Sinceramente já enoja. Continuam a ir atrás do óbvio, do fácil (concordo em pleno com Pacheco Pereira). Já agora mais duas notas: sabem que o Joe vai ser capa da prestigiada Time?
Como madeirense sinto-me traído pelo Joe: e o nosso Marítimo?
Tudo isto é ridículo (o homem vem de vermelho, mas veste-se de preto para o boneco...) Meus amigos, pior é impossível. E depois, admirem-se quando se fala de "sarjeta". Nunca fez tanto sentido!
Nota: tudo o que afirmei insere-se no "eventualmente", no "aparentemente". Eu não afirmei objectivamente. Não cruzei a informação.
Foto: DR