domingo, 15 de julho de 2007

Nebulosidade

Li, no DN de quinta passada (?) uma data de opiniões de directores de jornais - o que não é, na verdade, a opinião da maior parte dos jornalistas -sobre a polémica em torno do Estatuto.
Às tantas dizia-se, na extensa notícia, que uma série de "reputados jornalistas" (ou coisa parecida) se tinham juntado num movimento de contestação e que enviaram uma missiva ao PR. Estamos mal: já sabia da existência de castas dentro da profissão. Para mim jornalistas são todos os que têm carteira profissional - incluindo, pasme-se, Rúben de Carvalho, deputado, candidato, funcionário do PC...., Maria Elisa, Delgado e outros - mesmo as que foram emtidas pelo sindicato. Era assim há uns anos atrás, quando me iniciei. Até quando a profissão vai gravitar à volta de tantos interesses, muitas vezes personalizados pelos tais notáveis? Não haverá gente, de base, com força para enviar o seu descontentamento ao Parlamento? Para que, de uma vez, seja criada uma entidade (uma só) com poderes disciplinares, em que o Estado delegue a regulamentação da profissão? Quem tem medo disso? Não serão, alegadamente, esses comissários que por aqui andam a lançar mais petróleo para a fogueira? Não serão, muitos directores que, alegadamente, negoceiam recibos verdes de acordo com a cor dos olhos da jornalista que está sentada à sua frente? O Povo, esse, continua sereno. Ámen!

Nota: O que se diz em cima é pura ficção face a qualquer semelhança que exista na realidade.

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