quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Barbie

Os nossos media (lá volto a bater no ceguinho) brindam-nos hoje com notícias espantosas: para além do habitual "caso" BCP, importante, mas que começa a ser tratado na lateralidade, dão-nos novas sobre a morte de Diana, sobre a fantástica ideia do CDS, em colocar o Portas no Youtube, o deslumbramento de Margarida Vila Nova na cama... Um fartote! Tiro o chapéu ao Diário Económico, a melhor edição do dia. Agosto é sempre fraco em notícias, mas não existem ideias, projectos? Que é feito da presidência portuguesa da UE? Apenas constato a obsessão (uma vez mais) de quererem saber se o Mugabe cá vem ou não. É importante, mas não determinante.
Há uns anos atrás levantei o sobrolho quando o chefe de redação do DN Madeira me incumbiu de fazer um trabalho sobre a Barbie. Isso mesmo, a boneca. Para publicar numa edição de Natal. Quando me lancei à missão constatei a importância do tema. Pesquisei (não havia Google), fui às lojas saber quais os modelos preferidos, o nível de vendas, falei com educadores e psicólogos. Bem ou mal escrito, o trabalho da Barbie tinha um fio condutor, uma história que interessava a milhares de pais.
Na época de Verão, lembro-me de ter calcorreado freguesias do norte da ilha, onde fizemos reportagens com as forças vivas, sobre os costumes, que motivaram comunicados políticos de crítica.

Não entendo este medianismo.


PS: continuo à espera sugestões para o post anterior.

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