Há um barulho enorme em volta da visita do Dalai Lama a Portugal. Se fossemos mais racionais e menos emocionais, veríamos que as relacções Portugal/China são muito mais importantes para todos nós, que recebermos Kenzin Gyatso. Alías não é novidade. Em 2001 foi assim. Se ajuizarmos com calma a situação, a razão vai pender pela atitude que o Governo tomou (juro que não sou seu porta-voz). Dalai Lama não é chefe de Estado, é Nobel da Paz e um monge respeitável. E vai ser recebido pela segunda figura do Estado Português. O que se pretende: que o Executivo, o cardeal patriarca e o corpo diplomático o recebam na pista do Aeroporto? Com todas as divergências, este episódio faz-me lembrar a cimeira das Lajes, entre Bush, Barroso, Blair e Aznar. Será que foi nesse preciso momento que se decidiu a guerra ao Iraque? É claro que a oposição fez o seu papel. Criticou o encontro. Mas qual seria o Governo que virararia costas a tão "ilustres" parceiros. Barroso percebeu. Ferro Rodrigues esperneou. Ana Gomes berrou. E Luís Amado? Falou da hipocrisia do PS... curiosamente está hoje nas Necessidades? Menos emoção!
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