terça-feira, 11 de setembro de 2007

Mccann, Mugabe e Amado

O director do Diário Económico escreve hoje uma apressada opinião sobre questões da diplomacia portuguesa. Diz Martim Avillez Figueiredo (MAF) que o MNE já deveria ter dito alguma coisa sobre o caso Mccann? O quê? Que está acompanhar o caso e que é um assunto do foro policial? Não sei se Amado já o fez, mas é o óbvio. Se dissesse, os jornais criticavam-no por "palavras de circunstância", redondas. A melhor diplomacia ainda é aquela que se faz na rectaguarda e essa não pode ser publicitada, por motivos evidentes. O homólogo inglês comentou, disse MAF. Mas disse o quê? Julgo que o mesmo que o seu colega do Interior referiu ao telefone ao Ministro da Administração Interna, Rui Pereira. Mais: afirmou que as duas polícias, portuguesa e britânica estão a cooperar bem. O que se deve questionar é se houve ou não entendimento ao mais alto nível para os Mccann irem embora, utilizando a sala VIP do aeroporto de Faro.

Quanto a Mugabe, uma observação: África vai ficar refém do ditador devido a uma cimeira? Ao falar tanto do Mugabe, não se estará a dar importância a mais? Não existirão outras formas de o ignorar/visar em plena cimeira (se vier). Ele não foi eleito?

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