sexta-feira, 14 de março de 2008

Sócrates, um género de fast food

José Sócrates por mais que se esforce, não convence. Ao ver ontem um retrato feito pela SIC ao "outro lado" do PM, a postura do homem chegou a incomodar-me. É tão articulado, tem previsível, tão teatral que mais valia ter declinado o convite para a reportagem. Sócrates fez um grande frete, esforçou-se, estou certo, mas não conseguiu disfarçar a maçada de ser importunado. A um ano de eleições lá teve de ser. Mas é um género de fast food, que não sabe bem a coisa nenhuma, em que não conseguimos apurar um sabor intenso, sem ser óleo saturado, sal das batatas ou ketchup que se põe no hamburguer. Sócrates tem um feitio duro, é irascível, cinzentão (gosta do nevoeiro, da chuva...) e - maior parte das vezes - cultiva a distância. No Parlamento, há uns anos, os jornalistas não se aproximavam muito dele, apesar de sabermos que era próximo de Guterres. Circunspecto, passava de "cara fechada". Tudo é pensado ao milímetro naquela cabeça. Pena que não exista slow food à altura de o sacudir...

1 comentário:

Anónimo disse...

Este Sócrates Fast Food, ao contrário de tornar os portugueses obesos, tem minguado o bolso da população «tuga». As aventuras do Plastic Man seguem dentro de momentos...
NDS

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