segunda-feira, 28 de julho de 2008

Costa de Caparica

Para um ilhéu ir a banhos no "rectângulo" é uma tarefa árdua. Em redor de Lisboa a escolha é grande, mas a porcaria é em igual proporção. Admito: nunca me habituei a estas praiais (excepção para algumas do Algarve e Guincho, sem vento). O vento a percorrer a areia e a bater-me na cara, a toalha sempre num "s", a água gélida. Sou um autêntico "betinho" no que a banhos diz respeito. Habituado ao Lido, Barreirinha, Ponta Gorda e Praia Formosa é um suplício ceder a um mergulho nestes lados. Mas o que me incomoda mais é a lixeira que circunda as praias, os acessos, a falta de infra-estruturas de apoio. Não compreendo como podem autarquias e governo votarem ao abandono uma costa única. Como podem as praias da Costa da Caparica (continuarem) a serem servidas por caminhos de terra, pela mesma estrada que entope todas as saídas? Como pode não haver um bar de jeito, asseado? Os portugueses são pouco exigentes. Em muitas matérias é (sempre) mesmo "à zé povinho": garrafão numa mão e guarda-sol noutra. Quantas vezes melhor comer com os pedregulhos do antigo Gavinas ou com o petróleo do mar do Arsenal! Na Madeira, claro.

2 comentários:

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

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