quarta-feira, 16 de julho de 2008

Mediocridade nacional

Os jornais têm vertido muita tinta com o doutoramento do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais. Em causa está a composição do júri de exame, que congrega dois sócios de escritório. É lamentável que alguém permita que isto aconteça. Desacredita o próprio Carlos Lobo, os sócios/professores e as universidades. O problema não está no facto do homem estar agora no Governo, mas na mediocridade da nossa sociedade, bem vincada neste caso. Mas entra na cabeça de alguém que o júri será imparcial? Não podemos resumir o assunto ao simples facto de saber se o homem é ou não capaz de se doutorar. Acredito que sim. Mas os métodos, por mais pinos que dêem, estão viciados. A publicidade só acontece porque Lobo é secretário de Estado. O que mais me incomoda é que situações como esta existem aos molhos neste país, em que quem conhece alguém tem sempre uma safa. Nem que seja amigo do amigo… A reter.

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