quarta-feira, 12 de novembro de 2008

A tormenta nacional (II)

Em conversa profissional, mas informal, anui com o meu interlocutor quando me disse que ser um português exemplar é não ostentar qualquer sinal de riqueza (usar roupas baratas, carro velho e sapatos com meias solas), entrar uma hora antes do "ponto" e sair duas depois, sem cobrar mais um cêntimo em horas extra. O bom português não levanta "ondas", não falta por doença e contenta-se com pouco. Em Portugal existe ainda uma classe dirigente com a mesma lógica dos militares. Isto é, para existir um general tem de haver majores, capitães, alferes, etc., que garantam a sua subsistência, recendo ordens.

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