Manuela Ferreira Leite tem um problema para resolver com a sua consciência e com a sua maneira séria de fazer política. Ou desmarca-se categoricamente ou mantém o ruidoso silêncio face a Alberto João Jardim, militante do PSD e guardião do maior rol de vitórias laranja em Portugal. O homem que governa "à esquerda" despachou os professores da RAM com a classificação de "BOM". Lá não há diálogo nem meias medidas. Ele considera o diploma um atentado aos direitos dos docentes e sossegou-os. Para além de render votos, esta não é a primeira vez que Jardim se coloca mais à esquerda que o PS e até mesmo do PCP. Há meses diabolizou o novo código do trabalho e colocou-se do lado dos mais fracos. Em pleno vendaval noticioso que varre a Madeira, o presidente do governo regional consegue pôr a cabeça de Manuela em água. Como pode ser ela coerente se continuar de bico fechado face às diabruras do senhor da Madeira? É a política na sua essência.
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