A política portuguesa entou numa fase parva, amorfa, irritante, até. Manuel Alegre mói-nos diariamente com farpas, com evasivas sobre as políticas do partido que lhe paga a cadeira em S. Bento, mas não se afasta de vez e fala livremente, dando uma demonstração de desapego. Manuela Ferreira Leite aceita Santana Lopes para Lisboa (apesar de "não" ter votado nele). Paulo Portas ganha o partido com números dignos de democracias tipo China ou Coreia do Norte, mas vê-lhe fugir cada vez mais a popularidade. Jerónimo de Sousa insiste na luta do proletariado e na cruzada anti-liberal. Francisco Louçã decifra os números (maus) das estatísticas. José Sócrates auto-nomeia-se o primeiro-ministro que mais políticas de apoio social imprimiu. Não estará na hora de uma pausa, de uma introspecçãozinha...
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