quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Mário Soares, essa obsessão

Ana Lourenço convidou para o seu primeiro "Dia D" de 2009, Mário Soares, o eterno "pai" da nossa democracia, a quem todos nós devemos a liberdade e o caminho do progresso. A jornalista da SIC manteve o registo de sempre: sem sal, amorfa, confortada. O ex-Presidente da República disse o que lhe apeteceu, sem novidade, sem rasgo, sem oportunidade. Não houve contraditório mesmo quando afirmou que a comunicação social quer é "sangue" (o que é, infelizmente verdade) e que a entrevista, da véspera ao primeiro-ministro foi muito "agressiva". Compreendo que para Mário Soares é difícil surpreender numa entrevista. Ele tem espaço que sobra nos media durante os 365 dias do ano para dizer tudo que lhe vai na alma. Não compreendo a enorme reverência com que é tratado pelos jornalistas. Afinal, o que disse ele de novo?

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