terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Jornalistas e políticos

Tive pena de não ter conseguido ver ontem a entrevista de Mário Crespo a Maria José Morgado. Mas lá em casa há uma regra inquebrável: à hora do jantar, televisão desligada! As primeiras perguntas foram interessantes. Sobre se a magistrada usa telemóvel e se ouve "barulhos" durante as conversações. O jornalista da SIC continua na berlinda. Ontem, num artigo de opinião no JN decidiu atirar com uma série de interrogações, que motivaram a ira de muitos, reacções primárias e corporativas, como a de Fernanda Câncio, namorada do primeiro-ministro e jornalista do DN. Neste autêntico turbilhão de meias críticas, meias denúncias, muitos órgãos de comunicação social vão perdendo tempo com o acessório. Quanto a Mário Crespo há que perguntar: se aconteceu o que vem denunciando às pinguinhas, porque não age em conformidade? Porque manteve o convite ao ministro da Presidência, quando foi alvo de alegadas pressões, antes de o entrevistar? Quanto a Fernanda Câncio não seria melhor manter recato e descrição, dada à proximidade com o PM? É que quando está com a "caneta" na mão não deixa de ser namorada do PM...

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