sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Rústico

Comentei ontem com um amigo, jornalista, a minha preocupação por, às 18h, ainda não ter lido uma linha do que vinha nos jornais. Ele, serenamente, sossegou-me, referindo que não perderia nada se o não fizesse e que não se passava nada de especial. Ainda insisti pelo tema do dia, mas voltou a carregar: nada de novo. Que talvez surgisse ao cair da noite. Um jornalista, numa redacção, a dizer-me isto? Pois bem, tal como ontem, hoje também não há nada nos periódicos. Digno de nota, digno de leitura atenta. É tudo um manto de horrores, de notícias requentadas, de falsas novidades, de opiniões fraquinhas. Mais do mesmo. Nada de novo sobre a Terra, portanto. Há pouco abri o "Abrupto" e, cruzes credo, voltei a fechá-lo. A obsessão pelo caso Freeporte e pelo PM tornou-se patológica. Passiei por mais uns blogues e...nada. Até o Jornal de Negócios, que à sexta é melhor, vem, apenas, qb. A Anabela Mota Ribeiro já me aborrece. As entrevistas de "vida" ou o que lhes quiserem chamar cheiram a mofo de divã de psicanalista principiante: a mania recorrente de perguntar pela influência do pai, da mãe e do avô na vida das vítimas já deu melhores frutos. Não há mesmo nada para contar?

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