Comentei ontem com um amigo, jornalista, a minha preocupação por, às 18h, ainda não ter lido uma linha do que vinha nos jornais. Ele, serenamente, sossegou-me, referindo que não perderia nada se o não fizesse e que não se passava nada de especial. Ainda insisti pelo tema do dia, mas voltou a carregar: nada de novo. Que talvez surgisse ao cair da noite. Um jornalista, numa redacção, a dizer-me isto? Pois bem, tal como ontem, hoje também não há nada nos periódicos. Digno de nota, digno de leitura atenta. É tudo um manto de horrores, de notícias requentadas, de falsas novidades, de opiniões fraquinhas. Mais do mesmo. Nada de novo sobre a Terra, portanto. Há pouco abri o "Abrupto" e, cruzes credo, voltei a fechá-lo. A obsessão pelo caso Freeporte e pelo PM tornou-se patológica. Passiei por mais uns blogues e...nada. Até o Jornal de Negócios, que à sexta é melhor, vem, apenas, qb. A Anabela Mota Ribeiro já me aborrece. As entrevistas de "vida" ou o que lhes quiserem chamar cheiram a mofo de divã de psicanalista principiante: a mania recorrente de perguntar pela influência do pai, da mãe e do avô na vida das vítimas já deu melhores frutos. Não há mesmo nada para contar?
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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Chover no molhado
A dupla Santana/Portas quer consquistar Lisboa. Será mesmo possível, depois de tanta palhaçada? Cada vez gosto mais de votar em Cascais. Já agoram já se perfilham candidatos?
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rústico
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Rústico
A SIC decidiu, na rubrica "Nós por cá" de ontem, denunciar a existência de um poste de electricidade em plena via pública, no Estoril. No formato popularucho e em horário nobre, deu corpo à notícia Joana Latino, jornalista-espectáculo da estação. Assisti a um fartote de asneiras mal montadas e em catadupa. Era a Joana a conduzir, era a Joana junto ao poste, era a Joana a conversar com o carteiro que passou de mota, era a Joana a 3D, era a Joana de cima, era a Joana de baixo. Um bom exemplo do que não deve ser feita uma notícia.
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