
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
António Lobo Antunes

quinta-feira, 27 de setembro de 2007
Tiro-lhe o chapéu

Santana Lopes teve ontem uma reacção a "quente" na SIC-N. E deixou a emoção vencer. Com inteira razão! Interromper uma entrevista para um directo, mesmo que seja sobre a chegada do "special one" é desrespeitador. Para todos. As televisões fazem isto constantemente e ontem, Santana deu-lhes a lambada que muitos deveriam também dar. A tal conversa da "sarjeta", que muito irrita os jornalistas, vem fazendo sentido. Estão (quase) todos embriagados pelo facilistismo da não-notícia. Mesmo dando consequentes tiros nos pés, os media prosseguem nisto da "espuma dos dias". É lamentável. Eu já há muito que desisti dos noticiários da SIC N. A RTP2 tem-me agradado mais. Sem exageros dá o essencial, com o profissionalismo da Alberta Marques Fernandes. Os restantantes entretêm-se a alimentar "novelas" para o povão. Voltando a Santana, é pena que não polvilhe a sua acção política pela coerência das suas palavras de ontem.
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
Maddie em Marrocos

Exemplar a reportagem de Bento Rodrigues no Jornal da Noite, da SIC, sobre a história da menina Bouchra Benaisse, que durante muitas horas foi tida como Maddie. O jornalista descascou a história de uma forma que já quase não se usa no jornalismo português. Criticou a histeria dos media, as precipitações atabalhoadas dos jornais, enfim, a forma como se faz actualmente jornalismo. Uma reportagem que deveria passar nos cursos de comunicação social. Bravo Bento!
Quem se mete na lama?
Dá vontade de rir. Assistir aos ataques de Menezes a Mendes e mais meia dúzia dentro do PSD. Demonstra o desespero em que se encontra o candidato. Mendes, um bocadinho melhor em credibilidade, não convence. E o PSD esturra-se em lume branco. Devagarinho, como convém a Sócrates.
Alexandre Relvas, Rui Rio, Manuela Ferreira Leite, sabem que esta não é a hora certa. Será que quando quiserem ainda irão a tempo? As directas no PSD são um regabofe! O "menino" agora, sim, está na incubadora!
Um probema de escolta
O nosso "primeiro" foi às Nações Unidas e zurziu a junta miltar no poder na ex-Birmânia. Apelou ao respeito pelo Direitos Humanos, pelo pacifismo. Bonito de se ouvir! Sócrates estava bem escoltado, também por Bush, esse grande democrata.
A chatice é que em Lisboa, o "primeiro" se sinta tão desprotegido. Por "razões óbvias" não fala de Angola, da China (não mudei de opinião sobre o Dalai Lama). Em que ficámos?
sábado, 22 de setembro de 2007
O medo

quarta-feira, 19 de setembro de 2007
O drama do PSD
Não sou analista político, nem tenho pergaminhos para tal, mas colocando-me na pele do português comum, questiono-me: afinal o que é o PSD, quem manda, o que querem e para onde vão?
Isto vem a propósito do debate cinzento de ontem na SIC N, moderado pela "menina dos olhos tristes" que não cumpriu o seu papel: deixou o que não foi um frente-a-frente (ainda por cima único) andar quase sozinho.
Marques Mendes: inseguro, hesitante, nervoso, pouco aguerrido. Não convenceu! Mais do mesmo.
Luís Filipe Menezes: convencido com pose humilde, insonso, cinzento. Nunca será credível (pelas palavras).
Mas o que temos nós a ver com isto? Com dois senhores que só conhecem o carreirismo político a querer governar Portugal? Sócrates, enomenda já o champanhe!
Mas o que temos nós a ver com isto? Com dois senhores que só conhecem o carreirismo político a querer governar Portugal? Sócrates, enomenda já o champanhe!
Este PSD está a afundar...
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
É óbvio!

Os que alinham no coro de que a Sra. Merkel tem os "ditos" que respondam! Vai um mergulho no Tejo? Nove valores pela hipocrisia.
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Bom dia
Bom dia, dia!
Vieste azul, inundar-nos de alegria
Quase não me lembrava do Sol, do Verão
Inunda-nos com a tua luminosidade durante mais alguns dias
Vieste azul, inundar-nos de alegria
Quase não me lembrava do Sol, do Verão
Inunda-nos com a tua luminosidade durante mais alguns dias
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Dramalhões em vários actos

quarta-feira, 12 de setembro de 2007
Hipocricisias
Há um barulho enorme em volta da visita do Dalai Lama a Portugal. Se fossemos mais racionais e menos emocionais, veríamos que as relacções Portugal/China são muito mais importantes para todos nós, que recebermos Kenzin Gyatso. Alías não é novidade. Em 2001 foi assim. Se ajuizarmos com calma a situação, a razão vai pender pela atitude que o Governo tomou (juro que não sou seu porta-voz). Dalai Lama não é chefe de Estado, é Nobel da Paz e um monge respeitável. E vai ser recebido pela segunda figura do Estado Português. O que se pretende: que o Executivo, o cardeal patriarca e o corpo diplomático o recebam na pista do Aeroporto? Com todas as divergências, este episódio faz-me lembrar a cimeira das Lajes, entre Bush, Barroso, Blair e Aznar. Será que foi nesse preciso momento que se decidiu a guerra ao Iraque? É claro que a oposição fez o seu papel. Criticou o encontro. Mas qual seria o Governo que virararia costas a tão "ilustres" parceiros. Barroso percebeu. Ferro Rodrigues esperneou. Ana Gomes berrou. E Luís Amado? Falou da hipocrisia do PS... curiosamente está hoje nas Necessidades? Menos emoção!
terça-feira, 11 de setembro de 2007
Mccann, Mugabe e Amado

Quanto a Mugabe, uma observação: África vai ficar refém do ditador devido a uma cimeira? Ao falar tanto do Mugabe, não se estará a dar importância a mais? Não existirão outras formas de o ignorar/visar em plena cimeira (se vier). Ele não foi eleito?
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
Um murro no estômago
Onde está Maddie? Ou o seu corpo? Não me lembro de algo tão recambolesco. Os Mccann, depois de puxarem para si todo o mediatismo, devido ao "rapto" da filha, retornaram a casa. Saíram pela sala VIP do aeroporto, deslocaram-se como bem entenderam. O que nos vem à cabeça? Porquê este tipo de tratamento a dois arguidos? Não há, em Portugal e em Inglaterra, mais crianças desaparecidas? Quem tratou da sala VIP, quando se tratam de comuns mortais que por acaso voltaram a casa num voo low cost? Sendo arguidos porque não foram sujeitos a testes psicológicos? Tudo isto é muito estranho e todos acabamos por levar um murro no estômago: porque acreditamos nas suas palavras, no seu desespero e porque a sua saída não é mais que uma fuga estratégica: quem não deve não teme.
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
E Maddie?
Este famigerado e lamentável caso da menina desaparecida pode provocar uma hecatombe à escala global, caso se confirme a envolvência dos pais. À parte as críticas que se possam fazer à Polícia, como ficaremos todos se eles estiverem mesmo implicados? Sería-mos traídos por seres que mostram dor, desespero e têm um fundo de um milhão de euros para gerir. Custa a acreditar!
Lugares comuns
O país anda megulhado na crise do BCP, no lamentável caso Maddie, nas lutas intestinas do PSD (mais fundo não poderia estar), nas denominadas ondas de terror que estão a varrer Portugal, na liga de futebol, na incerteza se o ditador Mugabe vem cá e, claro está, nas fofocas da espuma que o noticiário traz. Sinceramente nunca vi os media tão pobres, tão rascas. Sócrates suspira de alívio, PCP e BE vão fazendo pela vidinha, o Portas recorre a tudo para se manter à tona (o CDS não existe). Entretanto tudo se mantém igual na Saúde, na Educação, no acesso ao emprego. O abandono escolar é um facto que deveria envorgonhar os governantes desta nação europeia. Nós, o povo, continuamos atónitos. Vivem estes senhores na mesma terra que nós? Na terra dos salários miseráveis, da consulta que não chega? E ainda falam do Alberto João Jardim... Pelo menos lá, na Madeira, vê-se a obra, vê-se o centro de saúde e o hospital a funcionar, escolas hiper-equipadas. Vão até lá e derrotem-no com argumentos válidos. Ou será o povo madeirense estúpido?
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
Tudo estremece
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
O Sol escondido
José António Saraiva fala do seu projecto como se fosse um autêntico maná, uma lufada de ar fresco na Imprensa portuguesa. Não foi, não é. O homem parece viver na Lua. O SOL para se afirmar teria de ter tido uma adesão maciça (custa-me a acreditar em vendas de 60 mil exemplares), teria de ser citado, teria de surpreender com notícias novas. Ter "rasgos". Não tem tido. Prova disso é que, para me manter informado, não o compro. Nem ao Expresso. E garanto que não perco nada. Esses jornais não me fazem falta. Há dez anos atrás, o sábado era sinónimo de Expresso. Sei que tudo mudou, que o palco político é outro, etc., etc. Mas dos jornalistas exige-se investigação, histórias novas... não entremos por aí. O cenário é muito cinzento. Os media estão acantonados a diversos interesses, estão baços. São mais do mesmo. As grandes referências já eram. Limitam-se à agenda, ao regresso às aulas, à "espuma" do BCP.
Subscrever:
Mensagens (Atom)