segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Os biscates de Mário Crespo

Já confidenciei a vários amigos: não entendo Mário Crespo. Rigorosamente, não o consigo entender. Sinceramente não sei se é bom ou mau jornalista, apesar de já me ter cansado do seu estilo pseudo americano. Hoje, na prosa que assina semanalmente no JN, Crespo faz uma defesa ao primeiro-ministro um pouco esforçada, exagerada. Porque não o convida para o seu jornal das 21? Mário Crespo considera este "acontecimento absolutamente extraordinário" (as polémicas sobre as assinaturas de Sócrates nos anos 80) matéria de somenos importância para 2008. Na década de 1980 era "normal" fazer-se biscates, justifica. Todos sabem que existiam jornalistas encarteirados que eram bancários ao mesmo tempo! Será que não é lícito um jornal confrontar o passado dos dirigentes políticos? O grande decisor, o povo, fará, depois a avaliação. A história dos biscates é antiga. O próprio Crespo, ao que parece, ainda o faz na actualidade. Fonte amiga segredou-me que o sr. só escreve para jornais mediante pagamento. A "não perder" seria vê-lo denunciar no seu espaço nobre casos de colegas seus (talvez com exemplos da SIC) ao vivo e a cores, que estão a recibos verdes, que estagiam sem receber um euro e que não têm hipótese do biscate. Aí sim eu teria "imensa honra" em voltar a assistir ao jornal das 21h. Quanto ao PM, julgo que ele não precisa de estes autos de fé da parte do sr. Crespo. Rigorosamente não tenho pachorra!

Foto: Selecções Reader's Digest

2 comentários:

Anónimo disse...

Um mau jornalista é aquele que julga os outros e não se julga a ele próprio. E você, acha-se um bom jornalista? Cá para mim deixa muito a desejar...

Roberto Ferreira disse...

Obrigado pelo seu comentário. Aqui pode-se ou não concordar. Há liberdade total.

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