quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Um Senhor


Charles Aznavour tem uma aura de encanto natural. A personagem sempre me fascinou. Arrasta consigo uma simplicidade reveladora. Num momento - dos poucos - em que a tv do Estado nos mostra coisas interessantes, positivas, a entrevista de Judite de Sousa a Aznavour foi sublime, calma, positiva. Um verdadeiro senhor, que não sabe "cantar" em palyback, que sabe o sentido de palavras tão nossas como fado e saudade, um homem que, aos 83 anos, não quer morrer, que aprecia coisas tão triviais, como uma boa conversa, um bom jantar, que gosta da "atmosfera" de Lisboa, não nos fica indiferente. Mais, pouco se importa se Sarkozi casou ou não com Carla Bruni. À política a política. A entrevista foi um momento agradável, leve, confortável. A ele o meu tributo favorito: La Boheme

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