Hoje apetece-me ser madeirense de corpo e alma. Aguçou-me esta vontade depois de ter lido a prosa que o politólogo (o que é isso?) André Freire escreveu no jornal gratuito "Sexta", sobre os 30 anos de Jardim no poder. Diz, entre outras enormidades, que a Madeira é a segunda região mais rica do país devido às verbas transferidas do...continente! Sinceramente não entendo. Porque é que essas verbas não vão para o Algarve, para o Minho, para os Açores ou para acabar com a imundice existente em tudo o que é rua de Lisboa? André Freire fala do que não sabe ou conhece muito pouco: as verbas vieram principalmente da União Europeia e a Madeira - bem ou mal - desenvolveu-se de uma forma inacreditável porque AJJ impôs-se sempre. A isso chama-se poder negocial, porque na verdade os deputados da Madeira nunca foram necessários para fazerem aprovar orçamentos de estado na AR nos tempos de Cavaco. Já disse e friso que discordo de AJJ, mas em muitas coisas tiro-lhe o chapéu. O que muitos políticos eruditos pensam ele diz. Ou não será assim? Fazer afirmações como as que André Freire fez só servem para atear uma fogueira estúpida em querer separar à força madeirenses e portugueses do continente.
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